Álcool e direção: será que os motoristas estão respeitando a lei seca?
Álcool e direção: será que os motoristas estão respeitando a lei seca?

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A polícia abriu inquérito para investigar o acidente que matou uma mulher de 21 anos, em Araçatuba. O motorista que provocou a tragédia não era habilitado e, segundo testemunhas, estava bêbado. A mistura de álcool e direção é uma imprudência que continua destruindo famílias mesmo depois da "lei seca", que completa dois anos no mês que vem.
O desabafo é de uma avó que agora vai ter de cuidar de três netos, um com apenas dois meses de vida. As crianças são filhos de Maria Augusta Ramos, 21, morta em um acidente de trânsito provocado por um motorista que, segundo testemunhas, estava embriagado.
O motorista do carro que atingiu a moto já foi identificado, João Lucas Mascaranhas, 24, chegou a procurar atendimento médico no pronto socorro de Araçatuba, mas foi embora antes de ser atendido.
Funcionários do local disseram a policia que ele estava visivelmente embriagado. Um inquérito policial foi aberto para investigar o caso.
Há cerca de dois anos, entrou em vigor no Brasil, a 'lei seca', que determinou punições mais rigorosas para os motoristas que forem pegos dirigindo embriagados. A pena pode chegar a três anos de prisão e se o motorista ferir ou matar alguém, o caso não é mais tratado como um simples acidente e sim como um crime.
Mesmo com o aumento do rigor os casos de embriagues ao volante estão subindo. Em Araçatuba, em 2008, foram instaurados pela Ciretran 43 processos de suspensão de carteira de habilitação de pessoas flagradas dirigindo sob efeito de álcool. No ano passado esse número foi para 109 e neste ano até agora, foram 62 casos.
A lei é rígida também em casos de imprudência, como por exemplo, os rachas. Em 2007, dois pecuaristas de Araçatuba provocaram um acidente durante uma corrida na avenida Joaquim Pompeu de Toledo. Um estudante ficou gravemente ferido. Por esse crime, eles vão a júri popular. Para a ordem dos advogados do Brasil, a decisão da justiça é uma resposta a sociedade.
Os pecuaristas ainda podem recorrer para evitar o júri popular. Já o acidente deste final de semana está sendo investigado como homicídio culposo, ou seja, sem a intenção de matar.
O Tem Notícias com o delegado José Roberto Lopes, que é o responsável pelo caso. Segundo ele, o fato do motorista não ter habilitação pode aumentar em até dois anos a pena para esse tipo de crime, que vai de dois a quatro anos de prisão. Já o dono do veículo, que permitiu que o jovem dirigisse sem carteira, pode ser multado em R$574 e receber sete pontos na carteira.
O desabafo é de uma avó que agora vai ter de cuidar de três netos, um com apenas dois meses de vida. As crianças são filhos de Maria Augusta Ramos, 21, morta em um acidente de trânsito provocado por um motorista que, segundo testemunhas, estava embriagado.
O motorista do carro que atingiu a moto já foi identificado, João Lucas Mascaranhas, 24, chegou a procurar atendimento médico no pronto socorro de Araçatuba, mas foi embora antes de ser atendido.
Funcionários do local disseram a policia que ele estava visivelmente embriagado. Um inquérito policial foi aberto para investigar o caso.
Há cerca de dois anos, entrou em vigor no Brasil, a 'lei seca', que determinou punições mais rigorosas para os motoristas que forem pegos dirigindo embriagados. A pena pode chegar a três anos de prisão e se o motorista ferir ou matar alguém, o caso não é mais tratado como um simples acidente e sim como um crime.
Mesmo com o aumento do rigor os casos de embriagues ao volante estão subindo. Em Araçatuba, em 2008, foram instaurados pela Ciretran 43 processos de suspensão de carteira de habilitação de pessoas flagradas dirigindo sob efeito de álcool. No ano passado esse número foi para 109 e neste ano até agora, foram 62 casos.
A lei é rígida também em casos de imprudência, como por exemplo, os rachas. Em 2007, dois pecuaristas de Araçatuba provocaram um acidente durante uma corrida na avenida Joaquim Pompeu de Toledo. Um estudante ficou gravemente ferido. Por esse crime, eles vão a júri popular. Para a ordem dos advogados do Brasil, a decisão da justiça é uma resposta a sociedade.
Os pecuaristas ainda podem recorrer para evitar o júri popular. Já o acidente deste final de semana está sendo investigado como homicídio culposo, ou seja, sem a intenção de matar.
O Tem Notícias com o delegado José Roberto Lopes, que é o responsável pelo caso. Segundo ele, o fato do motorista não ter habilitação pode aumentar em até dois anos a pena para esse tipo de crime, que vai de dois a quatro anos de prisão. Já o dono do veículo, que permitiu que o jovem dirigisse sem carteira, pode ser multado em R$574 e receber sete pontos na carteira.