Problemas
na distribuição do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), o popular gás de cozinha,
levaram distribuidoras a racionar o produto para as revendas de Araçatuba e
municípios da região. Apesar de trabalhar com estoque menor, empresas garantem
que não haverá alta nos preços e que o produto não vai faltar para o mercado
consumidor. O gerente administrativo de uma empresa que faz a distribuição para
Araçatuba e outros quatro municípios da região, explicou que há duas semanas os
carregamentos que eles recebem diminuíram mais de 30%. As
informações são da Folha da Região de Araçatuba.
Na quarta-feira (9), a empresa contava com
menos de 4 mil botijões no seu estoque. O volume representa menos da metade do
ideal para suprir as necessidades diárias de seus clientes. "Para evitar
que uma revenda fique sem o produto e outra tenha grande estoque, estamos
atendendo apenas 50% dos pedidos de cada uma", disse o gerente, que
preferiu ter seu nome preservado. De acordo com ele, falta informação sobre o
problema. Nem mesmo os contatos de rede da Petrobras sabem ou querem falar o
motivo do racionamento.
A única informação que se tem é que a
Petrobras está enfrentando um problema sério. "Não sabemos mesmo. O que a
gente imagina é que seja alguma coisa relacionada à política, algo com os
países fornecedores", comentou. O gerente da distribuidora disse que
aproximadamente 40% do GLP engarrafado e distribuído no Brasil é importado. A
região é abastecida principalmente pelo produto envasado pela distribuidora de
Paulínia. Ontem, era esperado um carregamento de aproximadamente mil botijões
para a cidade.
EXPLICAÇÃO
Questionada sobre o problema, a Petrobras
informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que apresentou às
distribuidoras e à ANP (Agência Nacional do Petróleo) um plano para
disponibilizar uma quantidade adicional de GLP em São Paulo para complementar e
garantir o suprimento do mercado da área de Paulínia e Indaiatuba.