Moradores reclamam de demora e recusa do INSS no noroeste paulista

Moradores reclamam de demora e recusa do INSS no noroeste paulista

Moradores reclamam de demora e recusa do INSS no noroeste paulista - Clarice fraturou a coluna há três anos e ainda não conseguiu benefício (Foto: Reprodução / TV Tem)
Clarice fraturou a coluna há três anos e ainda não conseguiu benefício (Foto: Reprodução / TV Tem)
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Todos os dias, muitas pessoas enfrentam uma dificuldade enorme na região noroeste paulista para conseguir se aposentar ou fazer um pedido de auxílio doença no INSS. Para garantir o direito que têm, muitos precisam entrar na Justiça e esperar no mínimo três meses por uma solução. As informações são do portal G1/TV Tem.

 

Dados no INSS mostram que 2012 para cá, 14.483 pessoas entraram com pedido de aposentadoria na região de Rio Preto e Araçatuba. Mais da metade, 7.532 pessoas, não conseguiu o benefício. Requerimentos de auxílio-doença foram 37.898 e 33% foram negados, ou seja, 12.466 pedidos.

 

São vários os fatores que dificultam o acesso aos benefícios pagos pela Previdência Social de acordo com o INSS. No caso da aposentadoria, os pedidos são negados quase sempre pela falta do tempo mínimo de contribuição ou documentos exigidos durante o processo. Já o auxílio-doença é indeferido na maioria das vezes porque a perícia médica constata que o segurado tem capacidade de trabalhar.

 

Levantar do sofá, andar pela casa tudo é muito difícil para a dona de casa Clarice dos Santos Michel. Por causa da osteoporose em estágio avançado, ela caiu e fraturou a coluna há três anos. Desde o acidente tenta o afastamento pelo INSS, mas até hoje não conseguiu.

 

A dona de casa precisa tomar  remédios caros e quem compra é o marido, que é aposentado. Antonio Michel não pode trabalhar porque precisa cuidar da mulher e reclama que com o que sobra do benefício, mal dá para pagar as contas da casa.

 

O advogado João Márcio Barbosa Lima, especialista em direito previdenciário diz que INSS tem uma resistência a conceder benefícios. Por isso, muitas pessoas recorrem à Justiça Federal. Entre janeiro de 2012 a agosto deste ano foram 41.052 processos.

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