O brasileiro acusado
pelo crime de estupro de uma menor de idade em Birigui que foi extraditado de
Portugal, chegou na tarde desta segunda-feira (11) à penitenciária de Andradina.
O crime aconteceu em 2005, mas o suspeito só foi preso no ano passado, depois
de o pai da vítima investigar por conta própria o crime durante sete anos. As informações são do Portal G1/TV tem.
A extradição foi
feita na manhã da última sexta-feira (8). O acusado chegou ao Brasil por volta
das 7h e foi recebido pela Polícia Federal no aeroporto de Guarulhos. De lá,
foi para a cadeia de Penápolis onde permaneceu até a transferência para a
penitenciária de Andradina.
Segundo a polícia de
Penápolis, a transferência foi feita porque a cadeia de Andradina é a mais
recomendada por se tratar de uma prisão preventiva. O acusado ficará preso até
o julgamento do processo, ainda sem data definida.
O homem, de 34 anos,
não tinha antecedentes criminais em Portugal. Sua prisão, no ano passado, foi
realizada para cumprimento de um mandado judicial e foi realizada pela polícia
portuguesa a pedido da Policia Federal brasileira em Portugal. O crime, por se
tratar de estupro, será apurado pela Delegacia da Mulher de Birigui.
Entenda o caso
Segundo o pai da
vítima, em 2005, a filha dele, que tinha 17 anos, foi abordada por um homem em
uma das principais avenidas de Birigui. Na ocasião, ela foi estuprada e,
abalada, não conseguiu reconhecer o suspeito. O caso foi arquivado.
Mas o pai da vítima
não desistiu diante da situação. O empresário passou anos na busca de pistas
que levasse ao criminoso. Na época do crime, um homem foi considerado suspeito,
mas não foi preso porque não foi reconhecido. O pai da vítima descobriu um
outro homem, que havia ido para Portugal e achou que havia algo suspeito nele.
Foi então que ele
começou a procurar por pessoas que afirmavam que o homem era o agressor. Pelas
redes sociais, o pai encontrou, em contato com conhecidos do possível agressor,
o paradeiro dele em Portugal. Depois, descobriu que ele tinha um filho no
Brasil.
No dia do estupro, o
Instituto Médico Legal recolheu do corpo da vítima material do agressor. Foi
então que, por meio de um teste de DNA do filho do suspeito, ficou comprovado
que o acusado foi o autor do crime. O suspeito foi localizado e preso em Lisboa
em outubro de 2012.
