Movimentos de sem tetos ganham força em Três Lagoas e Castilho
Movimentos de sem tetos ganham força em Três Lagoas e Castilho

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Sem tetos na Câmara de Castilho: Grupo diz haverem mais de 460 famílias cadastradas e dispostas a parar Castilho até que o problema da habitação seja solucionado
O recém criado Movimento dos Sem-Teto se mantém firme nas áreas da antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB), hoje patrimônio da União, invadidas na última quarta-feira (20), no bairro Santa Terezinha, em Três Lagoas. Ao todo, quase 100 famílias já demarcaram seus lotes, cada uma com 10mts por 22,5mts, - devidamente divididos.
Segundo os ocupantes do local, terreno de propriedade da NOB (Estrada de Ferro Noroeste do Brasil), e atualmente pertencente a União, há no local algumas construções que segundo eles não são corretas, como o prédio da escola particular Funlec, e outros.
Os ocupantes ainda deixam claro que o movimento não possui uma liderança determinada e que qualquer um que se diz líder do movimento está mentindo. A indignação dos moradores é evidente quando questionados sobre o porquê da ocupação. Para a maioria, o motivo é o grande aumento nos preços dos aluguéis da cidade que devido à industrialização acelerada se tornou impraticável para os que recebem um salário mínimo por mês.
Posteriormente à divulgação da Nota Oficial do Governo Municipal de Três Lagoas, que considerava as ocupações irregulares, amedrontadas, parte das famílias se retiram do local, - arames, cercas e faixas já não demarcam alguns lotes.
Castilho
Duas áreas foram invadidas por integrantes do Movimento Sem-Teto da cidade de Castilho. O grupo ocupou uma área próximo á estação Ferroviária, e um terreno que pertence à Prefeitura, localizado nos fundos do conjunto habitacional Chequir Abbud.
Os manifestantes dividiram o terreno em lotes de 10 por 13 metros, para cerca de 70 famílias. A intenção é em breve começar um mutirão para construção das casas. Eles foram nesta última semana até a Câmara e a Prefeitura pressionar para solução do déficit habitacional de Castilho.
O grupo realizou até um cadastro de outras famílias que estariam à espera de um terreno. Segundo o eles, o maior objetivo da ocupação é forçar a comercialização dos terrenos baldios da cidade. Ainda não houve nenhuma reclamação por parte dos proprietários do terreno baldio.
A cidade de Castilho tem hoje um déficit habitacional de 800 casas. O crescimento de fábricas na vizinha Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, está gerando uma grande procura por casas, aumentando a especulação imobiliária. Muitos invasores dizem não ter condições de pagar o aluguel, que segundo eles, em alguns casos subiu 150 % na cidade.
O recém criado Movimento dos Sem-Teto se mantém firme nas áreas da antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB), hoje patrimônio da União, invadidas na última quarta-feira (20), no bairro Santa Terezinha, em Três Lagoas. Ao todo, quase 100 famílias já demarcaram seus lotes, cada uma com 10mts por 22,5mts, - devidamente divididos.
Segundo os ocupantes do local, terreno de propriedade da NOB (Estrada de Ferro Noroeste do Brasil), e atualmente pertencente a União, há no local algumas construções que segundo eles não são corretas, como o prédio da escola particular Funlec, e outros.
Os ocupantes ainda deixam claro que o movimento não possui uma liderança determinada e que qualquer um que se diz líder do movimento está mentindo. A indignação dos moradores é evidente quando questionados sobre o porquê da ocupação. Para a maioria, o motivo é o grande aumento nos preços dos aluguéis da cidade que devido à industrialização acelerada se tornou impraticável para os que recebem um salário mínimo por mês.
Posteriormente à divulgação da Nota Oficial do Governo Municipal de Três Lagoas, que considerava as ocupações irregulares, amedrontadas, parte das famílias se retiram do local, - arames, cercas e faixas já não demarcam alguns lotes.
Castilho
Duas áreas foram invadidas por integrantes do Movimento Sem-Teto da cidade de Castilho. O grupo ocupou uma área próximo á estação Ferroviária, e um terreno que pertence à Prefeitura, localizado nos fundos do conjunto habitacional Chequir Abbud.
Os manifestantes dividiram o terreno em lotes de 10 por 13 metros, para cerca de 70 famílias. A intenção é em breve começar um mutirão para construção das casas. Eles foram nesta última semana até a Câmara e a Prefeitura pressionar para solução do déficit habitacional de Castilho.
O grupo realizou até um cadastro de outras famílias que estariam à espera de um terreno. Segundo o eles, o maior objetivo da ocupação é forçar a comercialização dos terrenos baldios da cidade. Ainda não houve nenhuma reclamação por parte dos proprietários do terreno baldio.
A cidade de Castilho tem hoje um déficit habitacional de 800 casas. O crescimento de fábricas na vizinha Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, está gerando uma grande procura por casas, aumentando a especulação imobiliária. Muitos invasores dizem não ter condições de pagar o aluguel, que segundo eles, em alguns casos subiu 150 % na cidade.