Vìdeo mostra monitora de creche obrigando criança a comer papel

Nova Independência

Imagem mostra criança sendo obrigada a comer papel (Foto: Reprodução / TV Tem)
Imagem mostra criança sendo obrigada a comer papel (Foto: Reprodução / TV Tem)

A polícia de Nova Independência (SP) ouviu nesta terça-feira (2) mais duas pessoas no caso da monitora de uma creche flagrada agredindo uma criança de um ano e sete meses. As imagens mostram a mulher forçando a criança a comer um pedaço de papel. A mãe pede que ela seja demitida. As informações são d portal G1/Tv Tem.


As imagens geraram revolta entre as mães que dependem desse tipo de serviço para poder trabalhar. Segundo a mãe da criança agredida, Raiani Bruna Franco Rocha, a filha estava com medo de ir à escola e chegou várias vezes machucada.


“Ela chegou com mordidas duas vezes, um dia ela chegou com a boca machucada. Reuni algumas mães e fui pedir explicações e disseram que não era nada. Aí ela começou a ter medo de ir para a escolinha, chorar muito e isso nunca aconteceu. Como pode uma funcionária de uma creche agredir uma criança? Eu não aguentei ver aquele vídeo, ela batendo na minha filha. Quero que ela seja demitida por justa causa”, afirma Raiani.


As imagens foram gravadas em julho deste ano, mas só foram divulgadas agora. Sem saber que está sendo gravada, a monitora, de 66 anos, obriga as crianças a ficar de costas para a parede. A menina de um ano e sete meses desrespeita a ordem e leva um tapa. Depois, a mesma criança é puxada pelo braço. Em outra imagem, a menina tenta arrancar um cartaz da parede e é agredida novamente. Ela também é obrigada a comer um pedaço de papel e chora. As outras crianças vêem a agressão e parecem assustadas.


O vídeo foi feito com um celular por uma ex-estagiária da creche. Ela encaminhou as gravações ao Ministério Público, que pediu o afastamento da funcionária. Ela não trabalha mais no local. A prefeitura abriu uma sindicância que deve ser concluída em 30 dias. Até agora, mais de 10 testemunhas foram ouvidas.


A polícia abriu inquérito para apurar o caso e, enquanto a investigação não termina, outras mães que têm filhos da creche estão preocupadas com a violência. Segundo a prefeitura da cidade, só havia uma monitora na sala em vez de um professor porque era período de férias.

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