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As famílias que recebem
até R$ 1.395 por mês serão mais afetadas pelo corte de R$ 5 bilhões no orçamento
do Minha Casa, Minha Vida para este ano, anunciado pelo governo federal nesta
semana como parte da economia de R$ 50 bilhões feita nos gastos previstos para
2011. Com informações do Jornal Metro.
Com menos recursos, a dotação orçamentária de R$
12,7 bilhões do programa habitacional para todo o ano de 2011 foi reduzida para
R$ 7,6 bilhões – um recuo de 40%, que vai sair do total destinado a famílias
com renda entre zero e três salários mínimos. Isso porque o Minha Casa, Minha
Vida utiliza a verba da União exclusivamente para custear a construção de
imóveis para o público de baixa renda.
O programa também oferece crédito, por meio dos
recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), com condições
especiais para famílias com renda mensal entre três e dez salários mínimos.
Entretanto, esse segmento da população não será afetado pelo corte, já que o
dinheiro sai dos recursos do Fundo e não do caixa do governo.
Por isso, as famílias que estão inseridas nessa
faixa social não devem sentir os efeitos dessa redução no Orçamento.
Vale lembrar também que, em abril, entra em
vigor o aumento dos tetos para o financiamento de imóveis com recursos do FGTS
para quem ganha entre três e dez salários mínimos, que passará para R$
170 mil. Atualmente, o valor máximo do imóvel financiado nas maiores cidades do
país é de até R$ 130 mil.