Mirandópolis: Mesmo com interdição, presas continuam em presídio
Mirandópolis: Mesmo com interdição, presas continuam em presídio

Continua após os destaques >>
O pedido foi feito após a Comissão dos Direitos Humanos da OAB receber uma carta enviada pelas presas. A comissão da OAB vistoriou a cadeia e relatou que o local "trata-se de um depósito de gente, e não um estabelecimento prisional para presos que deveriam aguardar julgamento de processos em andamento". As cinco celas em atividade abrigavamm 11 mulheres em um espaço onde caberiam no máximo seis.
Na semana anterior a vistoria da OAB, as presas se rebelaram contra as péssimas condições do presídio. Elas denunciaram a falta de infra-estrutura e de atendimento médico. No prédio existe infiltração, a fiação elétrica é precária, alguns banheiros não tem vaso sanitário e chuveiro é improvisado com mangueira e garrafa plástica.
Um novo laudo feito por um engenheiro reforça as péssimas condições da cadeia. Infiltrações e esgoto a céu aberto, fotos que colocam em risco a saúde das presas foram anexadas ao laudo técnico que identifica os principais problemas encontrados na cadeia de Mirandópolis.
O laudo comprova as dificuldades que as presas e os carcereiros da cadeia feminina de Mirandópolis vivem todos os dias, a rede hidráulica está danificada, os fios elétricos ficam expostos e a porta de algumas celas não trancam.