Vereador é denunciado por supostas gravações ilegais em Castilho

O parlamentar teria gravado conversas com seus colegas do Legislativo e com o prefeito do município, Joni Buzachero (PSDB)

Em uma das gravações Demis pede apoio do prefeito para ser eleito presidente da Câmara. Foto: Câmara de Castilho/Divulgação
Em uma das gravações Demis pede apoio do prefeito para ser eleito presidente da Câmara. Foto: Câmara de Castilho/Divulgação

O vereador João Carlos Pereira Silva, o Demis (PR), será investigado pela Câmara de Castilho por supostas gravações ilegais. O parlamentar teria gravado conversas com seus colegas do Legislativo e com o prefeito do município, Joni Buzachero (PSDB). A denúncia foi feita por um ex-assessor de Demis, Luciano Nóia Pereira.  As informações são do Jornal Folha da Região de Araçatuba,

 A acusação de Pereira vem acompanhada de um pedido de criação de CP (Comissão Processante) para averiguar o caso e ainda o afastamento do parlamentar, para que não haja interferência nas apurações. A solicitação foi lida na última sessão, realizada na última segunda-feira, segundo o presidente da Casa, Wagner de Souza Oliveira, o Waguinho (PV).

Ele explicou que a proposta foi encaminhada aos vereadores para análise, mas até o fechamento desta edição os parlamentares ainda não haviam chegado a uma decisão sobre o assunto. Segundo a denúncia protocolada, em uma das gravações Demis pede apoio do prefeito para ser eleito presidente da Câmara e fala sobre um suposto acordo entre os dois nesse sentido. No entanto, o chefe do Executivo teria declinado do compromisso, dizendo que ficaria ao lado de Waguinho.

ANULAÇÃO

Em junho do ano passado, Demis foi eleito comandante da mesa diretora de Castilho. Porém, a Justiça anulou o pleito, alegando que não foirespeitado o princípio da proporcionalidade. Na nova eleição, Demis foi derrotado por Waguinho. Demis, ainda de acordo com o pedido de CP de Pereira, teria feito gravações de outros vereadores, entre eles Sebastião Reis de Oliveira, o Tião Japonês (PP), Sineire Buzachero (PSDB), Ailton Pereira de Souza (PV) e Juliana Ferreira de Sousa (PSDB). A reportagem não conseguiu localizar Pereira para falar do assunto.

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