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A projeção do Governo do Estado de São Paulo para flexibilizar a quarentena na próxima segunda-feira, 11 de maio, foi revista e o novo prazo para o fim das medidas restritivas passa a ser em 31 de maio de 2020 em São Paulo.
Já é a quarta prorrogação das medidas de restrição.
A quarentena para conter o avanço descontrolado do novo coronavírus começou em 24 de março e deveria ir até 07 de abril, mas foi estendida até 22 de abril e, depois, até 10 de maio. Com informação do Diário de Transporte.
O anúncio foi feito pelo governador de São Paulo, João Doria, em entrevista coletiva no início da tarde desta sexta-feira, 08 de maio de 2020.
“Adotar a quarentena como fizemos em São Paulo não é uma tarefa fácil. Nenhum ser humano tem o prazer de dar más noticias. Mas não se trata de ter ou não este sentimento, mas sim de proteger vidas. E este é o papel que tenho a obrigação de fazer e aqui não sou político, não ajo por instinto ou pressão, mas sim para defender vidas… “Nenhum país conseguiu relaxar as medidas de contingenciamento social com a curva em crescimento… Infelizmente houve um desrespeito as medidas de distanciamento social e isto aumentou os casos.” – disse Doria.
O governador disse também que não está descartado um lockdown (fechamento total, confinamento) para o Estado de São Paulo, mas a possibilidade ainda não está sendo considerada para curto prazo.
“Não ha nenhuma relação de politica com saúde, é uma questão de ciência e São Paulo tem dado bom exemplo de boas praticas e de obediência a ciência e a saúde. Neste momento não temos protocolo do lockdown para ser praticado e acredito que as medidas adotadas a restrição, podem ser suficientes para atender as necessidades da saúde e da ciência. Se isto não ocorrer, evidentemente outras medidas podem ser adotadas.” – disse Doria
O motivo é o avanço do novo coronavírus, que segundo as equipes de Saúde do Governo do Estado é resultante do crescimento do deslocamento de pessoas na Região Metropolitana.
O índice médio de isolamento no Estado tem ficado constantemente abaixo de 50%
O governo fixou uma meta mínima de 50% para que houvesse a possibilidade de flexibilizar as medidas, sendo impossível ser feito algo abaixo deste valor.
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, mostrou projeções sobre o número de mortes se não houvesse isolamento social, que poderia chegar a 40 mil.
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