O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado
de São Paulo deve apresentar ao Ministério Público em Mirandópolis nesta
terça-feira (10) pedido para interdição da Penitenciária Lavínia 1. O motivo
alegado é a falta de água. Segundo a entidade, a unidade é abastecida por dois
poços artesianos, mas um deles secou e outro opera com apenas 41% da
capacidade. As informações são da Folha
da Região de Araçatuba.
O diretor de Formação do Sifuspesp, Fábio Cesar Ferreira,
também conhecido como Jabá, informou que na última sexta-feira o sindicato
entregou à Croeste (Coordenadoria das Unidades Prisionais da Região Oeste)
pedido para instalação imediata de processo licitatório para a perfuração de
novo poço artesiano para atender a penitenciária.
O documento também solicita a transferência dos presos para
outras unidades e a suspensão do recebimento de novos sentenciados, pois o
sindicato entende que levará tempo até que o poço seja perfurado.
Penitenciária Lavínia 1 tem capacidade para 844 presos, mas
abrigava 1.904 no último dia 5, conforme divulgação da SAP (Secretaria de
Administração Penitenciária).
REBATEU
A SAP afirma que as informações do Sifuspesp não procedem,
argumentando que um dos poços da unidade não secou, apenas teve a vazão
reduzida.
O órgão informa que empresas especializadas fazem manutenção
constante e nunca houve período de 12 horas sem fornecimento de água.
"Destacamos ainda que existe um processo para a perfuração de um terceiro
poço artesiano que se encontra para análise junto à Assistência Jurídica da
pasta", cita a assessoria de imprensa da secretaria.