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O caso ocorreu na última terça-feira (14) em Três Lagoas, município a 338 quilômetros da Capital, quando uma família necessitou de um atendimento pediátrico, no maior hospital da região e foram orientados a pesquisarem sintomas de alergia na internet. De acordo com informações da mãe do bebê de apenas oito meses, Luciana Siqueira, levou a criança no dia na última segunda-feira (13), pela manhã em uma Unidade Básica de saúde (UBS), devido ao fato dele estar apresentando febre e diarreia. No local uma médica atendeu a criança e prescreveu os seguintes medicamentos: Bactrim, Ibuprofeno e Dipirona. As informações são da Rádio Caçula.
Passando o dia ela medicou a criança e os sintomas foram piorando, aparecendo manchas pelo corpo do menino. Já no dia 14, o bebê continuou a passar mal e foi preciso encaminha-lo novamente ao médico, desta vez os pais decidiram ir até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde suspeitavam que o mesmo tivesse com dengue. Na Unidade, um exame sanguíneo foi feito e o menino ficou sob observação o dia inteiro.
Porém, o Clínico Geral afirmou que não poderia fazer um pré-diagnóstico, pois o resultado havia dado negativo para dengue e o bebê teria que passar por um pediatra. Com um encaminhamento em mãos, os pais seguiram para o Hospital Auxiliadora e após ser consultado por um pediatra, a dengue foi descartada pelo profissional, e conforme Luciana foi afirmado que o bebê tivesse com uma alergia na pele chamada rizectomia súbita, não necessitando de medicação pois a mesma desapareceria depois de 7 dias
“O pior foi quando eu o questionei sobre o que seria exatamente e ele mandou procurar na internet, ele ainda disse que eu deveria procurar um pediatra para resolver o problema, e eu respondi dizendo: você é o que então? Quer dizer que devo procurar outro pediatra porque você não sabe direito o que está acontecendo?” disse a mãe indignada.
Os pais afirmam que no final da consulta, o médico orientou a família a buscar na internet as causas da doença. A mãe ficou indignada com a postura do profissional, mas não reclamou com a ouvidoria do hospital. Depois disso a família se deslocou até a cidade de Andradina-SP distante a 42,4 quilômetros de Três Lagoas para serem atendidos por um pediatra. Luciana afirmou que ao se consultar no município vizinho o médico alegou que o bebê estava com alergia devido a medicação recebida (receitada na UBS) o que prejudicou ainda mais a situação do bebê.
Contudo os devidos procedimentos foram feitos as pressas, a criança ficou internada dois dias em observação e no momento passa bem. Para Luciana Siqueira, se ela e o esposo não tivessem ido até Andradina o filho poderia ter morrido, eles precisaram passar por mais de três médicos de Três Lagoas e nem assim o diagnóstico foi o correto. A família diz que irá entrar com uma ação contra o Hospital Auxiliadora pela negligência do pediatra. O site Rádio Caçula, tentou contato com a assessoria do hospital, mas não obteve respostas sobre o ocorrido.Destaques >>
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