Penápolis: catadora devolve R$ 40 mil achados em lixo
Penápolis: catadora devolve R$ 40 mil achados em lixo

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A moradora Lorenza Palma da Cunha, 55 anos, encontrou e devolveu um um pacote de dinheiro no mesmo dia. O dono do supermercado alegou anteriormente que o valor encontrado era de R$20 mil, fontes diziam que possivelmente o valor passe de R$100 mil. O valor final divulgado é de R$40 mil.Com informações do “vc repórter” do portal terra.com.Br.
Catadora de materiais para reciclagem há 5 anos, Lorenza encontrou notas e cheques em dois sacos plásticos que estavam em meio ao lixo recolhido em um mercado durante sua ronda diária. Na hora em que encontrou o pacote, até duvidou: pensou que era de mentira. "Achei que era de coleção, mas vi um cheque pré-datado para março e percebi que era dinheiro mesmo", disse.
Como se lembrava de onde havia pegado a sacola, voltou rapidamente ao local e devolveu a quantia ao dono. "Quando cheguei, estavam todos desesperados, revirando tudo à procura do dinheiro", contou. "Aí, eu falei: "Não precisa procurar mais que está aqui". Estavam até sem fala", disse.
Como recompensa, Lorenza recebeu cerca de R$ 200, a mesma quantia que ganha mensalmente com os materiais vendidos para o centro de reciclagem. "É bom demais, estou tranqüila. Pra mim já é grande coisa", afirmou. Segundo ela, até outubro do ano passado, antes da crise econômica, a renda chegava a R$ 500.
Lorenza mora com o marido, dois filhos, quatro netos e o namorado da neta, e ajuda no Fundo Social de Solidariedade, instituição de que também recebe apoio. Apesar de sentir prejuízos com a crise, explica porque nem pensou em ficar com o dinheiro: "Não adianta fazer uma coisa e a consciência ficar pesada. O dinheiro não compra amizade nem paz".
Catadora de materiais para reciclagem há 5 anos, Lorenza encontrou notas e cheques em dois sacos plásticos que estavam em meio ao lixo recolhido em um mercado durante sua ronda diária. Na hora em que encontrou o pacote, até duvidou: pensou que era de mentira. "Achei que era de coleção, mas vi um cheque pré-datado para março e percebi que era dinheiro mesmo", disse.
Como se lembrava de onde havia pegado a sacola, voltou rapidamente ao local e devolveu a quantia ao dono. "Quando cheguei, estavam todos desesperados, revirando tudo à procura do dinheiro", contou. "Aí, eu falei: "Não precisa procurar mais que está aqui". Estavam até sem fala", disse.
Como recompensa, Lorenza recebeu cerca de R$ 200, a mesma quantia que ganha mensalmente com os materiais vendidos para o centro de reciclagem. "É bom demais, estou tranqüila. Pra mim já é grande coisa", afirmou. Segundo ela, até outubro do ano passado, antes da crise econômica, a renda chegava a R$ 500.
Lorenza mora com o marido, dois filhos, quatro netos e o namorado da neta, e ajuda no Fundo Social de Solidariedade, instituição de que também recebe apoio. Apesar de sentir prejuízos com a crise, explica porque nem pensou em ficar com o dinheiro: "Não adianta fazer uma coisa e a consciência ficar pesada. O dinheiro não compra amizade nem paz".