Defesa tenta evitar júri popular para suspeito de matar jovem de Araçatuba

Alta velocidade e sinal vermelho

André foi vítima de uma batida de trânsito violenta. Foto: reprodução TV Tem
André foi vítima de uma batida de trânsito violenta. Foto: reprodução TV Tem

A defesa do suspeito de provocar o acidente que matou um estudante de Araçatuba tenta evitar que ele vá a júri popular. Os advogados querem provar que André Moraes Arantes fazia manobras perigosas antes dos carros baterem em Sorocaba. Testemunhas do caso começaram a ser ouvidas nesta semana. A mãe da vítima, Gilda de Paula Arantes, falou na manhã desta sexta-feira (17) pela primeira vez sobre o assunto e comentou sobre a demora do processo. As informações são da TV Tem / G1.


Enrico Augusto Dela Dea, de 24 anos, é suspeito de provocar o acidente que causou a morte do estudante de medicina André Moraes Arantes, em maio de 2010. Segundo testemunhas, Enrico dirigia em alta velocidade e teria ultrapassado o sinal vermelho quando atingiu o carro da vítima. O impacto foi tão forte que o motor de um dos veículos foi arrancado.


A quarta audiência do caso foi realizada em Sorocaba. O advogado de defesa apresentou três testemunhas para tentar provar que o cliente dele não teve qualquer culpa. Para isso, usou o testemunho de um manobrista que disse ter visto um carro escuro, como o do estudante de medicina, fazer manobras arriscadas pouco antes do acidente. Nesta fase do processo, a Justiça decidirá se Enrico vai ou não à júri popular. Por enquanto, a carteira de habilitação dele está apreendida.


A defesa do estudante alega ainda que André estaria embriagado na hora do acidente, mas exames comprovaram que o nível de álcool no sangue estava dentro do permitido por lei. Já o suspeito de provocar o acidente, segundo informações do processo, não passou pelo teste do bafômetro e, no carro dele, foram encontradas garrafas de cerveja.


Duas novas testemunhas de defesa ainda serão ouvidas: a namorada de Enrico na época e um homem do Guarujá. Os dois vão depor por carta precatória. A audiência do Guarujá está marcada para o próximo dia 28. Só depois, a juíza deve marcar o interrogatório de Enrico Della Dea e definir se ele vai a julgamento pelo tribunal do júri ou não.

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