Continua após os destaques >>
A
diretora executiva do jornal O Estado de S. Paulo, Luciana Constantino,
confirmou à Agência Brasil que o jornalista Andrei Netto, de 34 anos, que
estava desaparecido na Líbia, foi localizado. O embaixador do Brasil na Líbia,
George Ney de Souza Fernandes, informou ao comando do jornal que Netto está
preso em uma penitenciária a 20 quilômetros da capital líbia, Trípoli.
Segundo
Luciana, os esforços agora do embaixador e do jornal são para tentar
intermediar a libertação de Netto e retirá-lo da Líbia. O comando do O Estado
de S. Paulo informou ontem (9) que perdeu o contato com o repórter que fazia a
cobertura na área de de Zawiya – uma das regiões onde os conflitos são mais
intensos.
A
pedido da direção do jornal o Ministério das Relações Exteriores e a Embaixada
do Brasil passaram a atuar na localização de Netto. Até o começo da manhã de
hoje o Itamaraty não tinha informações sobre o caso.
Outro
caso envolvendo jornalistas ocorreu com empregados da rede britânica de
notícias BBC. Segundo a empresa, três jornalistas da foram presos e torturados
por forças leais ao presidente da Líbia, Muammar Khadafi, quando tentavam
entrar em Zawiya. Segundo a BBC, os três profissionais foram encapuzados,
algemados e agredidos por integrantes do Exército líbio e da polícia secreta.
Os profissionais também foram ameaçados de morte e submetidos a torturas que os
faziam crer que seriam executados.
No
começo do mês passado, os jornalistas Corban Costa, da Rádio Nacional, e Gilvan
Alves, da TV Brasil, foram presos, tiveram os olhos vendados e os equipamentos
e documentos apreendidos no Egito, enquanto estavam no país para a cobertura da
crise causada pela pressão para a saída do então presidente Hosni Mubarak. Os
profissionais foram libertados e enviados de volta para o Brasil.
Destaques >>
Leia mais notícias em andravirtual
Curta nossa página no Facebook
Siga no Instagram