Região de Araçatuba é a que pior gasta com a saúde no Estado

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Na foto dois problemas que os andradinenses tiveram com a saúde. Filas para marcar consulta e falta de combustíveis que deixou ambulâncias paradas

Estudo da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP) indica que os municípios paulistas mais populosos são mais eficientes nos gastos em saúde, isto é, têm resultados melhores gastando menos recursos públicos do setor.

A fundação optou por averiguar dois indicadores da qualidade do atendimento em saúde no Estado de São Paulo: acesso à rede pública e os serviços de prevenção a doenças infecciosas.

Os autores levantaram quais são as regiões do Estado que foram mais eficientes na aplicação dos recursos - na lanterna está Araçatuba, que tem 43 cidades, incluindo Andradina, onde as deficiências vão da falta de médicos e medicamentos ao desvio de verbas públicas. A Baixada Santista, por exemplo, foi destaque positivo no ranking sobre eficiência dos gastos para garantir acesso a serviços de saúde. Além de Araçatuba, as regiões de Barretos e São José do Rio Preto detêm os piores indicadores médios.

Segundo o trabalho, em 2005, enquanto municípios de 5 mil até 20 mil habitantes atingiram índice de eficiência de 46% - apenas 46% dos recursos foram bem aproveitados e 54%, desperdiçados -, nas cidades com mais de 100 mil habitantes o índice foi de 72% - só 28% do dinheiro foi mal empregado. Foram avaliados 95% dos 645 municípios paulistas.

Os resultados desse estudo sugerem fortemente que a excessiva descentralização na gestão pública de saúde pode levar à perda da eficiência na oferta de serviços, aumentando os gastos sem melhorar, aparentemente, a qualidade , concluiu o trabalho dos pesquisadores do Centro de Estudos de Política e Economia do Setor Público da FGV-SP.

Indicadores

No primeiro indicador, que resultou da divisão do número de residentes mortos em hospitais ou outro estabelecimento de saúde pelos óbitos gerais da população municipal (estatísticas fornecidas pelo Datasus), a região apresentou 74%, enquanto que a Grande SP registrou 90%.

Isso significa que, na região, 74% dos óbitos ocorreram dentro de hospitais ou instituições de saúde. Na capital, 90%. Quanto mais mortes ocorrerem em hospitais, melhor será o índice, pois, para a fundação, isso equivale a um maior número de pessoas tendo acesso ao serviço público de saúde.

O segundo indicador, que computou o número de internações per capita devido a doenças infecciosas, mostrou que a região de Araçatuba internou 5,44 pessoas em cada mil habitantes, quando Registro internou apenas 1,62 a cada mil. A classificação da região noroeste foi de 8% de eficiência na prevenção de doenças infecciosas. A da Grande SP atingiu 36%

* Com informações do Jornal O Estado de São Paulo e Jornal Folha da Região de Araçatuba

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