Número de acampados em estradas e propriedades dobra na região
Número de acampados em estradas e propriedades dobra na região

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Com o surgimento de três novos acampamentos ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) dobrou o número de trabalhadores rurais sem-terra na região que vivem á beira de rodovias e propriedades. Os movimentos sociais estimavam que havia 1,2 mil famílias acampadas. Com esses novos integrantes, o número passa para 2,3 mil famílias.
O maior acampamento que está se formando é em Ilha Solteira. Os sem-terra estão se instalando à beira da rodovia Gérson Dourado de Oliveira (SP-595), há menos de um quilometro da área urbana da cidade. No local já existe cerca de 900 barracos.
Em Castilho, na margem da rodovia SP-595, 80 famílias se instalaram formando um novo acampamento. Já em Araçatuba, 200 famílias estão na estrada municipal de acesso ao bairro Córrego Azul.
O MST avança de Ilha Solteira em direção a Jales, podendo chegar a São José do Rio Preto.
Na região já são 3,2 mil famílias assentadas, o segundo maior número do Estado de São Paulo. A região do pontal de Paranapanema é a primeira, com cerca de 6 mil famílias que moram em assentamentos.
Segundo informações do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), há na região 13 áreas com o dinheiro já depositado em juízo à espera de decisão judicial. As propriedades seriam suficientes O MST informou que há outras propriedades improdutivas e que está fazendo um levantamento por contra própria para reivindicar as vistorias nos locais.