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Reprodução: Perfil News
Depois de 158 sem chuva, Três Lagoas
foi duramente castigada por um tornado que passou por volta da meia noite
deixando rastro de destruição em vários pontos da cidade. O vendaval, seguido
de fortes rajadas de chuva granizo, destelhou casas, derrubou antenas de
telefonia celular, arrancou painéis publicitários e fachadas de loja. Centenas
de árvores foram arrancadas com a forca dos ventos. As informações são do site
Perfil News.
A cobertura de um posto de gasolina,
localizado na esquina da Rua Duque de Caxias, com a Avenida Capitão Olinto
Mancini, não suportou a força e desabou. As duas quadras cobertas da Lagoa
Maior também vieram ao chão, como também a quadra coberta da escola municipal
da Vila Verde. Árvores e coqueiros ornamentais da Lagoa Maior foram arrancadas.
A vegetação que cobre a ilha central da Lagoa também foi arrancada pelo
vendaval.
Mortes
A Defesa Civil de Três Lagoas confirmou
na tarde desta terça-feira (28) apenas uma morte provocada pelo temporal que
devastou a Cidade durante a madrugada.
A vítima Aparecida de Souza Dias de 58 anos morreu
em virtude do desabamento de sua residência situada à Rua Tupi no bairro Jardim
Novo Alvorada. Outras três
mortes estão sendo investigadas.
COMUNICAÇÃO
INTERROMPIDA
As linhas telefônicas não estão funcionando e nem o serviço de internet está
disponível. Em alguns pontos da cidade falta energia. Funcionários da Elektro,
empresa responsável pelo fornecimento de energia, passaram a noite toda
trabalhando para restabelecer o fornecimento. Até o momento a prefeita Márcia
Moura não emitiu nenhum comunicado à população. A prefeitura deverá colocar
várias equipes de trabalhadores para limpar e desobstruir as ruas e avenidas
que estão fechadas devido à queda de centenas de árvores e palmeiras
ornamentais.
TORNADO
Tudo indica que o vendaval que atingiu a cidade seja um tornado, semelhante ao
que passou pela região do Assentamento Estrela Campo Grande, na saída de Campo
Grande para Três Lagoas. O fenômeno que atingiu o local deixou um rastro de
nove torres de transmissão de energia destruídas.
Segundo matéria publicada na edição de hoje (28), no jornal Correio do Estado,
há possibilidades de que a região onde nove torres da Eletrosul e linha de
transmissão da Enersul caíram, tenha sido cenário da passagem de um tornado. E
para que isso ocorra, é preciso que a velocidade do vento seja entre 118 e 133
quilômetros por hora, índice que pela escala Beaufort, que mede a velocidade
dos ventos, geraria prejuízos e destruição grave e generalizada.
Ainda segundo o Correio do Estado, condições como alterações bruscas de
temperatura, pressão e umidade favorecem o aumento de velocidade dos ventos.
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