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Loja de materiais de construção Cemase da cidade de Andradina. Foto: Fabiano Marinho/ Studio FMarinho
O aquecimento nas vendas de imóveis
usados e a entrega das chaves de uma grande parte dos imóveis lançados em 2007
deram novo fôlego às varejistas de material de construção, que registram
atualmente o maior ritmo de crescimento das vendas entre todos os segmentos do
comércio. Com informações do Portal IG.
Em julho, segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a receita das lojas de artigos
para reforma cresceu 19,8% em relação ao mesmo mês de 2009, taxa superior à
expansão de 13,5% das vendas do comércio de forma geral. No acumulado do
ano, o varejo de material de construção apresenta um aumento de 20,3% nas
vendas, em receita.
O setor ficou acima até mesmo das
concessionárias de veículos, cujas vendas aumentaram 16,9% em julho em relação
a igual período do ano passado e acumulam um crescimento no ano de 13,3%.
O varejo de material de construção
passou, no período de apenas um ano, do “pior para o melhor dos mundos”, afirma
Dimitrios Markakis, controlador da Construdecor, holding à qual pertence a
Dicico, uma das cinco maiores redes de material de construção do País.
A varejista prevê faturar R$ 880
milhões em 2010, 25% mais que em 2009, quando as suas vendas totalizaram R$ 700
milhões. Markakis projeta atingir, até o fim de 2010, a marca de 50 lojas, com
a inauguração de cinco unidades ao longo dos próximos três meses.
Durante a crise econômica, em
contrapartida, as lojas de material de construção foram as que mais sofreram. O
setor encerrou o ano passado com uma queda de 5,9% no volume vendido, enquanto
o comércio varejista como um todo comercializou um montante 5,9% maior.
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