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Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Campo Grande, Rinaldo de Souza Salomão, o Estado de Mato Grosso do Sul vive a crise da carne.
“Nós estamos preocupados, os trabalhados estão apreensivos e com razão, são ao todo 180 demissões”, destacou ele. “O quadro é crítico desde o mês de maio”, frisou.Salomão ressalta que tal medida é uma bola de neve. “É o inicio de uma crise no Estado, que afeta os empregos diretos e indiretos, entre motoristas e distribuidores.
Eles estão sentindo na pele, há casos do funcionário chegar ao trabalho por volta das 6 horas, e às 9 h já estar em casa, pois não há abate. E hoje por conta, do aviso prévio o horário de funcionamento é das 6 h às 14 horas”, completou.
MARGEM O site Perfil News entrou em contado com o Frigorífico Margen de Três Lagoas, mas não obteve respostas.
“No último ano, houve o aumento o preço da arroba, que hoje gira em torno de R$ 90 e a redução dos abates de bovinos, o que tornou o Margen de Três Lagoas subutilizado. Neste momento, a única solução era a redução de custos”, ressaltou o gerente comercial do Frigorífico Margem de São Paulo, José Antônio Veroneze.
Segundo ele, o Frigorífico Margen de Três Lagoas tornou-se improdutivo. “Hoje, o Margen de Três Lagoas é arrendado, o custo é alto. Desta forma, os serviços serão direcionados para o Frigorífico Margen de Paranaíba com o intuito de cortar custos. Esta é a estratégia comercial do Margem, reafirmo, para este momento”, afirmou.
FUNCIONÁRIO “Eu estou de aviso prévio, que deverá vencer no dia 09 de agosto. Pelo que sei, atualmente, 90% dos funcionários estão de aviso prévio. É uma pena, pois muitos dependem deste emprego, e vários colegas estão na mesma situação, perdidos”, declarou o coordenador de balança, Donizete Rigó, de 52 anos.
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