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O Registro Civil da cidade de General Pico, no noroeste da província de La Pampa, região central do país, determinou a data da cerimônia para 17 de agosto - medida possível após a aprovação do Congresso à lei que autoriza o casamento gay e a adoção de crianças por casais homossexuais.
A juíza, que é evangélica, havia dito há uma semana que não realizaria matrimônios do tipo "por uma questão de princípios cristãos" e porque "na Bíblia, Deus não aprova esta forma de viver".
Na segunda-feira(19), no entanto, a diretora-geral do Registro de Pessoas de La Pampa, Irene Giusti, comentou que Corvella havia recuado de sua decisão, inclusive "atendendo a casais do mesmo sexo no juizado, interessados em concretizar os trâmites".
Casal gay
Segundo fontes do organismo, o casamento a ser celebrado pela juíza será o de Alberto Peralta, de 61 anos, e Oscar Omar García López, de 57, dois comerciantes da cidade que estão juntos há 27 anos.
De acordo com a agência DyN, os dois estiveram com Corvella. "Pareceu-nos uma mulher de grande coração, e inclusive rezamos juntos. Ela nos convidou à Igreja Evangélica, porque é muito crente", comentou García López a uma rádio.
Ele explicou ainda que o casal pretende esclarecer "a situação, ainda que as famílias conheçam há tempos a relação". A ideia de casar "não tem como finalidade adotar, mas celebrar nosso amor e por uma questão de herança", acrescentou.
No último dia 14, o Senado argentino aprovou a lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, após um debate que durou 14 horas e dividiu opiniões. Com o aval dos parlamentares, a norma seguiu para a sanção do Executivo, conferida ontem - tornando a Argentina o primeiro país latino-americano a permitir esta forma de união.
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