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O setor é dominado por celulares pré-pagos – que respondem por 84,4% de toda a telefonia móvel do país. Mas, para fazer uso desse serviço, o brasileiro paga o preço mais alto do mundo.
De acordo com o estudo da rede de pesquisas sobre o setor de telecomunicações na América Latina DIRSI (Diálogo Regional sobre Sociedade da Informação), desenvolvido pelo economista Hernan Galperin, da Universidade de San Andrés, em Buenos Aires, e baseado no custo de uma cesta de telefonia de baixa renda, o valor cobrado no país é 75% maior do que o de Honduras, e sete vezes superior ao do Paraguai.
O custo da cesta criada pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), que inclui 30 ligações variadas – local e de longa distância – de dois minutos e 33 mensagens de texto por mês, é de R$ 79,54 no Brasil. Em Honduras, a segunda colocada no ranking, o valor é de R$ 45,50.
No México e na Argentina, o custo é menos do que a metade do cobrado por aqui, R$ 35,20 e R$ 34,30, respectivamente. Já no Paraguai, a mesma cesta sai por R$ 11,30. O levantamento aponta ainda que o custo médio do pacote na América Latina chega a R$ 42,50. O valor é o dobro do registrado em países membros da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), como os Estados Unidos e nações europeias.
Quando comparado com os preços praticados na Ásia, o custo na América Latina é três vezes superior. Segundo especialistas e operadoras de telefonia celular, a alta carga tributária brasileira e a cobrança das tarifas de interconexão – uma espécie de pedágio pago à operadora que recebe uma ligação de outra – são os fatores que mais encarecem o serviço.
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