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O Ibravin estima que estão em comercialização cerca de 15 milhões de litros de vinho sem origem conhecida, sendo as fraudes mais comuns a falsificação e o contrabando. A partir de novembro deste ano, quando o selo passa a ser obrigatório para os vinhos e espumantes, a expectativa é de que o consumidor identifique as garrafas comercializadas legalmente.
"Pedimos o selo de controle fiscal por mais de cinco anos. Temos problemas com a concorrência de vinhos importados que entram no país de forma ilegal e as falsificações. O volume é bastante expressivo pela tamanho da fronteira seca do Brasil", afirmou o presidente do Ibravin.
A aplicação dos selos, que serão fabricados pela Casa da Moeda, não devem trazer aumento de custos para o setor. Cada unidade custará R$ 0,02 e ainda poderá ser descontada de impostos federais. De acordo com Fante, nas grandes empresas a aplicação será automatizada, mas pode gerar um pouco mais de gastos para os pequenos produtores.
"O custo do selo é praticamente nulo. Existirá um gasto de aplicação sim, mas que também é pequeno diante da melhora na situação do mercado, da valorização dos produtos fabricados genuinamente e das empresas honestas", disse o presidente do Ibravin.
O presidente da Cooperativa Vinícola Garibaldi, representante de pequenos produtores do município gaúcho, explica que os custos são pequenos diante dos benefícios. De acordo com Oscar Ló, algumas empresas deverão contratar mais pessoas para fazer a rotulagem, mas, no geral, os selos serão aplicados junto com os rótulos, de maneira manual.
"Poderia ser um transtorno, mas é uma forma mais prática de controlar a produção e a comercialização", afirmou. "Com o selo, o consumidor vai poder olhar na prateleira e dizer se o produto entrou no país legalmente e que não é uma mistura barata", completou.
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