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De acordo com o canal de notícias Globovisión, o estudante de medicina Marcos Rosales, 28 anos, foi hospitalizado mas acabou não resistindo aos ferimentos em Mérida.
Rosales havia levado três tiros durante manifestações que seguiram durante toda a segunda-feira, antes de ser levado à emergência do Hospital Universitário de Los Andes.
A advogada da vítima, Tamara Suju, informou através de um e-mail que Rosales é dirigente do partido de centro-esquerda Un Nuevo Tiempo. Ela atribui ainda, segundo o jornal venezuelano "El Universal", à célula do grupo Los Tupamaros em Mérida a autoria dos ataques.
Ainda na segunda-feira, um jovem de 15 anos, militante do movimento estudantil bolivariano morreu baleado em uma manifestação pró-Chávez no Estado de Mérida. Nove policiais também ficaram feridos.
O ministro do Interior, Tareck El Aissami, afirmou que à imprensa local que o jovem — o estudante identificado como Yorsiñio José Carrillo Torres — estava reunido com outros jovens do movimento estudantil quando foi baleado.
O governador do Estado de Mérida, Marcos Días Orellana, atribuiu a ação a um grupo denominado Movimento 13, que estaria ligado à ULA (Universidade dos Andes).
Já Aissami culpou "os grupos fascistas, da direita e do movimento estudantil contrarrevolucionário" pela emboscada e pela morte do adolescente. "Acreditam que por sua condição de estudantes têm direito de incendiar o país”, disse o ministro.
Em Caracas, os estudantes convocaram novos protestos para esta terça-feira, partindo às 10h da Plaza Venezuela, no centro, com destino incerto.
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