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"Em geral, a segunda onda da gripe será similar à epidemia mundial da gripe espanhola, em 1918-1919", explicou Stamboulian em entrevista ao jornal uruguaio El País.
O especialista, que na próxima quarta-feira (5) fará uma dissertação sobre a pandemia em um simpósio em Montevidéu, recordou que "esta variante da gripe com um vírus semelhante, antecessor ao da Influenza, matou entre 50 e 70 milhões de pessoas em todo o mundo em duas epidemias anuais".
A gripe espanhola, conhecida por este nome pelo grande número de vítimas fatais que fez na Espanha, se disseminou em duas fases. A primeira nos Estados Unidos e na Europa; e a segunda por todo o mundo, do Sudeste Asiático às Américas Central e do Sul.
Segundo o argentino, a partir de novembro deste ano haverá vacinas, mas estas não chegarão aos países latino-americanos e nem a outras regiões do mundo.
"Com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a gripe A (H1N1) serão fabricadas mais de dois bilhões de doses para o vírus, mas a população mundial é de bilhões milhões", explicou.
De acordo com o último balanço da OMS, do dia 27 de julho, já são mais de 134 mil contágios em todo o mundo e 816 mortes. Na América do Sul, a Argentina continua a ser o país mais afetado pela doença, com 185 mortes confirmadas oficialmente.
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