Pelo menos 140 morrem em protestos de muçulmanos na China
Pelo menos 140 morrem em protestos de muçulmanos na China

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Pelo menos 140 pessoas morreram e mais de 800 ficaram feridas durante um tumulto na província de Xijiang, no oeste da China, onde um grupo de manifestantes muçulmanos da etnia uigur entrou em choque com a polícia no domingo, segundo informações do governo do país.
Segundo a BBC, outras centenas de pessoas foram presas durante o incidente. As autoridades dizem que os manifestantes destruíram carros e atacaram ônibus e transeuntes. Segundo a agência de notícias estatal chinesa Xinhua, a polícia conseguiu restabelecer a ordem em seguida. Mas líderes uigures exilados acusam os policiais de terem aberto fogo indiscriminadamente durante o que chamaram de "um protesto pacífico".
Os protestos ocorreram depois que dois migrantes uigures teriam sido mortos por um homem da etnia han (maioria na China) em uma briga, no mês passado, em uma fábrica na cidade de Shaoguan, na província de Guangdong, no sul da China. O confronto teria deixado ainda 118 feridos. Mas o governo de Xinjiang atribuiu a onda de violência do domingo à empresária Rebiya Kadeer, líder uigur que vive no exílio nos Estados Unidos.
"Uma investigação inicial mostrou que a violência foi idealizada pelo Congresso Mundial Uigur, liderado por Rebiya Kadeer, e de inclinação separatista", disse o governo chinês em um comunicado, de acordo com a agência Xinhua. Mas o vice-presidente da Associação Americana Uigur, Alim Seytoff, condenou o que chamou de "ações de mão pesada" das forças de segurança chinesas. "Pedimos à comunidade internacional para condenar a morte de uigures inocentes pela China", afirmou Seytoff.
A província de Xijiang é majoritariamente muçulmana, e a comunidade uigur reclama do domínio do governo central chinês. Já o governo acusa separatistas uigures baseados em outros países de orquestrarem ataques contra chineses da etnia han, que representam cerca de 90% da população do país.
Segundo a BBC, outras centenas de pessoas foram presas durante o incidente. As autoridades dizem que os manifestantes destruíram carros e atacaram ônibus e transeuntes. Segundo a agência de notícias estatal chinesa Xinhua, a polícia conseguiu restabelecer a ordem em seguida. Mas líderes uigures exilados acusam os policiais de terem aberto fogo indiscriminadamente durante o que chamaram de "um protesto pacífico".
Os protestos ocorreram depois que dois migrantes uigures teriam sido mortos por um homem da etnia han (maioria na China) em uma briga, no mês passado, em uma fábrica na cidade de Shaoguan, na província de Guangdong, no sul da China. O confronto teria deixado ainda 118 feridos. Mas o governo de Xinjiang atribuiu a onda de violência do domingo à empresária Rebiya Kadeer, líder uigur que vive no exílio nos Estados Unidos.
"Uma investigação inicial mostrou que a violência foi idealizada pelo Congresso Mundial Uigur, liderado por Rebiya Kadeer, e de inclinação separatista", disse o governo chinês em um comunicado, de acordo com a agência Xinhua. Mas o vice-presidente da Associação Americana Uigur, Alim Seytoff, condenou o que chamou de "ações de mão pesada" das forças de segurança chinesas. "Pedimos à comunidade internacional para condenar a morte de uigures inocentes pela China", afirmou Seytoff.
A província de Xijiang é majoritariamente muçulmana, e a comunidade uigur reclama do domínio do governo central chinês. Já o governo acusa separatistas uigures baseados em outros países de orquestrarem ataques contra chineses da etnia han, que representam cerca de 90% da população do país.