Pesquisa detalha hábitos e comportamento dos gamers brasileiros

Pesquisa detalha hábitos e comportamento dos gamers brasileiros

Todos os anos, mais ou menos no mês de junho, a Blend New Research, a Sioux e a ESPM divulgam um dos estudos mais importantes para o mercado de esports na América Latina. A Pesquisa Game Brasil 2019 foi revelada e traçou o perfil do jogador brasileiro.


A partir dos
dados obtidos com 5.110 pessoas entrevistadas no Brasil em 26 estados e no Distrito Federal e além de enquetes no México, Argentina, Chile e Colômbia, 66.4% da população brasileira joga games eletrônicos com uma grande frequência - deste total de adeptos, 61.9% estão na faixa de idade que vai dos 25 até os 54 anos.

O presidente da Blend New Research, responsável pela coleta e análise dos dados, revelou-se surpreso com o resultado "isso contraria o senso comum de que os gamers são adolescentes. Isso faz sentido com a evolução da indústria e comércio nacional de jogos digitais, presente de modo significativo no país desde o início dos anos 1980", comentou em entrevista ao portal IGN.

Quanto a plataforma escolhida para o entretenimento e competições digitais – o aparelho preferido é o smartphone. Dos entrevistados, 83% afirmam utilizar os dispositivos móveis para a prática. O segundo preferido são os consoles, de um modo geral, com 48.5% e os PC (específicos para jogos) com 42.6%. Observa-se um comportamento de variação de consoles entre os jogadores.

Talvez pela praticidade, portabilidade e funcionalidade, os smartphones ocupem essa primeira colocação e a pesquisa confirma: entre os motivos para o resultado constam a possibilidade de jogar em todos os lugares (31.4%), a praticidade do aparelho (31.0%), tê-lo sempre por perto (30.6%), ser acessível em relação a preço (21.8%) e mais fácil, com melhor experiência (16.9%).

Acreditamos que a ‘praticidade e acessibilidade’ esteja relacionada com a possibilidade de jogar a qualquer instante. E em qualquer lugar”, diz Guilherme Camargo, sócio-CEO do Sioux Group. “Muitos jogos de smartphone possibilitam partidas curtas, onde é possível completar tarefas significativas em menos de 10 minutos de jogo. Algo não muito comum dentro dos jogos de computadores e de videogames”.

Quando se estuda um público mais especializado, que preferem os jogos em consoles (os tradicionais vídeo games) a pesquisa fica mais interessante: gráficos/imagens aparecem no topo das preferências, com 35.3%. Depois disso vem uma maior possibilidade de controle, com 29.8%, maior praticidade com 25.4% e o simples fato de não travar, por conta da maior capacidade de processamento, com 18.2%.

Uma das plataformas que acompanha bastante as tendências do mercado é a Betway. Além de patrocinadora de diversas equipes, você pode apostar online em competições em tempo real – um mercado em grande crescimento no Brasil.

Especificamente sobre os jogadores que preferem o PC, há uma exigência muito semelhante aos adeptos dos consoles. No topo da lista aparece o apelo aos gráficos dos games, com cerca de 26%. O segundo ponto que foi considerado é a praticidade, somando 24.2%, além do controle (20.4%) e da liberdade (18,6%).

No questionário, perguntamos se o entrevistado se considerava um gamer. Propositalmente, não definimos o significado da palavra”, disse Mauro Berimbau, professor e coordenador do Gamelab na ESPM. “Nossa intenção é comparar a imagem que os entrevistados possuem em suas mentes a respeito do que é um gamer com as suas práticas de consumo”, completou.

Os jogadores que passam mais tempo na frente da tela são uma fatia bem menor quando se comparado ao total de usuários. Eles jogam muito mais em seus smartphones, mesmo preferindo os videogames e computadores.

Além disso, jogam os games mais de três vezes na semana, com partidas que duram, em média, de 3 horas ou mais.

Indo mais a fundo, um dos resultados mostra que os hardcore gamers são, na maioria, homens (58.9%) entre 25 e 34 anos (41.3%). Já no público casual, as mulheres representam a maior fatia dos players, com 58.8% entre 25 e 34 anos (35.9%).

Mesmo assim, entre dez candidatos a um emprego na área de tecnologia, apenas um é mulher”, enfatiza a diretora de marketing do Google Brasil, Susana Ayarza, que garantiu que a empresa investirá uma grande quantia para a entrada de mulheres no mercado de trabalho em profissões ligadas a tecnologia, games e design digital.

Segundo a Sociedade Brasileira de Computação (SBC), apenas 15% dos alunos matriculado nos cursos de computação no Brasil são mulheres.

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