Continua após os destaques >>
A meta é vacinar 54 milhões de pessoas. Para tanto, foram adquiridas cerca de 60 milhões de
vacinas. A campanha começou antes na região metropolitana de Goiânia. O ministro da Saúde,
Gilberto Occhi, explicou que essa medida se deve ao fato de ter sido identificado um surto na
área.
O Dia D, quando há maior mobilização para vacinação, está marcado para 12 de maio. A projeção
do governo federal é que as vacinas estejam disponíveis em 65 mil postos do país. Em 2017, a
cobertura foi de 87,7%.
O objetivo é atuar no período de maior propagação do vírus: na transição entre o outono e o
inverno. A iniciativa será voltada principalmente para idosos, gestantes, crianças com idades entre
seis meses e 5 anos, trabalhadores da saúde, professores, povos indígenas, puérperas (mulheres
cujo parto ocorreu há até 45 dias) adolescentes e adultos privados de liberdade.
A definição do público-alvo se baseou
em critérios da Organização Mundial de
Saúde (OMS) e em estudos
epidemiológicos. A expectativa é chegar a
mais de 20 milhões de idosos, 12,6
milhões de crianças e 4,8 milhões
trabalhadores na área de saúde.
O ministro Gilberto Occhi apontou como
desafio central “mobilizar a população
brasileira para que ela possa comparecer
aos postos de saúde para que nós
tenhamos o máximo de cobertura possível
da vacinação, principalmente daquele
público que é alvo”.
Atenção especial
Uma preocupação especial dentro do público-alvo é com as crianças entre seis meses e 5 anos.
No ano passado, o percentual de imunização deste segmento foi menor do que outros, como
idosos com mais de 60 anos.
Na avaliação da presidente da Sociedade Brasileira de Imunização, Isabela Ballalai, esse quadro
pode estar relacionado a uma prática ainda recente de cuidado dos pais com a imunização dos pequenos para a gripe.
“O idoso se vacinar já virou cultura. As crianças entraram por último neste rol de beneficiários. E
talvez a população não esteja valorizando ainda como uma causa de doenças em meninas e
meninos. Neste época, crianças são vítimas de vários vírus, não só o Influenza”, explica a
especialista.
Número de casos
De acordo com o Ministério da Saúde, até o dia 14 de abril foram confirmados 62 mortes e 392
casos decorrentes do vírus Influenza. Destes, 33 óbitos e 190 casos se deveram ao subtipo H1N1,
15 mortes e 93 casos relacionados ao H3N2 e 24 mortes e 81 casos em decorrência do Influenza
B.
Mais 44 casos e 5 mortes foram provocados pela gripe, mas nenhum deles relacionados a esses
subtipos. No mesmo período de 2017, foram registrados 66 mortes e 394 casos.
Sintomas e prevenção
Entre os sintomas da gripe estão febre alta, dor muscular, dores de cabeça e na garganta e coriza.
O ministro da Saúde informou que o vírus usado na vacina é “inativado”, não podendo gerar uma
gripe. De acordo com Occhi, a imunização evita entre 32% e 45% o número de hospitalização por
pneumonia e entre 40% e 75% as mortes por complicações resultantes do vírus.
A imunização é contraindicada para pessoa com alergia a ovo, que devem procurar o médico para
orientações. A reação em geral ocorre com dor no local da injeção, sem provocar efeitos
colaterais maiores. De acordo com o ministério, não há risco de fazer a vacinação contra a febre
amarela e Influenza.
Além da vacinação, são orientações para evitar o vírus lavar as mãos com frequência, usar lenço
para a higiene do nariz, cobrir o rosto no momento do espirro, evitar compartilhar objetos de uso
pessoal e tomar cuidado com o contato com pessoas que tenham adquirido o vírus.
Destaques >>
Leia mais notícias em andravirtual
Curta nossa página no Facebook
Siga no Instagram