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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (1º)
que a retomada da atividade econômica irá se fortalecer nos próximos meses.
“Entraremos em 2018 num ritmo forte e constante. Continuaremos a trabalhar para
garantir que essa expansão seja longa e duradoura, gerando emprego e renda para
os brasileiros”, afirmou, em nota, para comentar o resultado do Produto Interno
Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no país.
Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) divulgou que o PIB fechou o segundo trimestre do ano com alta
de 0,2% na comparação com primeiro trimestre, na série ajustada sazonalmente.
Na comparação com o segundo trimestre de 2016, a variação do PIB foi de 0,3%.
Meirelles destacou que, entre abril e junho, foi registrado
o segundo trimestre consecutivo de crescimento, “depois de dois anos de retração,
inflação recorde e desemprego crescente”.
“As medidas que adotamos para recolocar o Brasil no caminho
do crescimento sustentável começam a mostrar seus efeitos. As empresas estão
voltando a contratar. A inflação baixa e a queda consistente dos juros
contribuem para a retomada do consumo das famílias. O IBGE mostrou que o
consumo familiar voltou a crescer depois de nove trimestres de retração”,
afirmou o ministro.
Ano promissor para famílias
Para o Ministério do Planejamento, o próximo ano será
"bastante promissor para o setor produtivo e para as famílias",
confirmando o cenário de recuperação da economia e o fim do período recessivo.
“O principal destaque foi a retomada do consumo das famílias
e do setor de serviços, resultante de medidas propostas pelo governo, de
aperfeiçoamento de importantes instrumentos econômicos, como a permissão de
saques das contas inativas do FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço], e
de destravamento do crédito às famílias, como a redução dos juros do crédito
consignado e do cartão de crédito”, avaliou o ministério, em nota.
“Vale dizer que, nos próximos meses, outras medidas
favoráveis ao crescimento econômico deverão alcançar resultados similares,
garantindo a manutenção da retomada da atividade, do emprego e da renda, de
maneira sólida e sustentável.”
O ministério destacou ainda que o resultado do PIB, no
segundo trimestre decorre, pelo lado da oferta, da aceleração do crescimento do
setor de serviços (0,6% ante 0,2% do 1º trimestre), e, pelo lado da demanda, do
aquecimento do consumo das famílias (1,4% ante 0% do 1º trimestre). “É o
primeiro trimestre de crescimento efetivo do consumo das famílias após oito
trimestres sucessivos de retração e um de estabilidade (no 1º trimestre de
2017)”, disse.
Para o ministério, houve “também contribuição favorável por parte da Formação Bruta de Capital Fixo [investimentos] que, a despeito de ter registrado recuo (-0,7%), confirma a trajetória de desaceleração da queda dos últimos quatro trimestres, preparando a retomada do investimento, decorrente da redução da taxa de juros real futura e do cenário mais positivo de recuperação econômica”.
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