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De janeiro a julho deste ano, o nível de emprego na
indústria de transformação paulista aumentou em 0,37%, o equivalente a oito mil
vagas a mais em relação ao saldo de contratos e demissões do mesmo período de
2016. Esse foi o melhor resultado acumulado desde 2013, quando tinham sido
gerados 55,5 mil empregos, segundo a pesquisa mensal da Federação e Centro das
Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp).
No entanto, especificamente, em julho, houve um recuo de
0,08% com o corte de dois mil trabalhadores em comparação ao mês anterior. De
um total de 22 setores pesquisados, dois mantiveram-se estáveis, nove ampliaram
as contratações e 11 reduziram os postos de trabalho. Entre os que expandiram
as vagas estão as indústrias de máquinas e equipamentos (1.426); produtos de
borracha e de material plástico (1.142); veículos automotores, reboque e
carrocerias (1.107).
Já os segmentos que mais efetuaram demissões foram as de
produtos alimentícios (2.070); produtos de metal, exceto máquinas e
equipamentos (1.600) e couro e calçados (1.080).
O diretor titular do Departamento de Pesquisas e Estudos
Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon), Paulo Francini, avaliou que o
resultado mostra uma estabilidade no mercado de trabalho. Por meio de nota, ele
acrescentou ter sido uma surpresa o bom desempenho de empresas exportadoras.
“Alguns setores, como máquinas e equipamentos, produtos de borracha e veículos
automotores surpreenderam com contratações, influenciados pelas exportações,
que têm ganhado fôlego”.
Na média, o interior do estado teve um recuo mais expressivo
(-0,11%) do que na Grande São Paulo (-,0,03%), mas em compensação os setores
com saldos positivos criaram bem mais vagas do que os principais segmentos da
lista de empresas com quadro mais enxuto.
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