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Uma reunião agendada pelo Governo de Andradina, a Amensp
(Associação dos Municípios do Extremo Noroeste do Estado de São Paulo) e a
Ciensp (Consórcio Intermunicipal do Extremo Noroeste de São Paulo) debateu
soluções para os aterros dos municípios na tarde desta terça-feira (23), na
sede da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, em São Paulo.
A prefeita Tamiko Inoue liderou as discussões pelo Governo
de Andradina, enquanto pela Ciensp o prefeito de Murutinga do Sul, Gilson
Pimentel, e pela Amensp o prefeito de Sud Menucci, Julio César Gomes (Julião)
no encontro com o coordenador do Município VerdeAzul, José Walter Figueiredo
Silva, com o diretor da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo),
Geraldo do Amaral Filho e com o engenheiro da área de resíduos sólidos,
Fernando Antônio Wolmer.
Participou ainda o Assessor de Assuntos Estratégicos e
ex-prefeito, Jamil Ono, o secretário de Meio Ambiente, Claudio Gotardo, os
prefeitos de Lavínia, Clovis Izidio, de Suzanápolis, Valter Crusca, de
Ilha Solteira, Otávio Gomes, além do vereador de Suzanápolis, Ailton Bete, e do
secretário de Meio Ambiente de Castilho, Fabiano Augusto.
A Amensp e Ciensp apresentam um estudo para a criação de um
aterro regional em uma fazenda pertencente ao Estado (320 alqueires), onde atualmente
funciona a APTA (Agência Paulista de Tecnologias dos Agronegócios), tendo seu
acesso pela vicinal ADD 104 (Estrada Vicinal “Nemezião de Souza Pereira”). A
intenção é utilizar 20 alqueires para implantação do aterro regional.
“Andradina é a Comarca Maior e está bem centralizada”, comentou o presidente da
Ciensp, Gilson Pimentel, ao defender a proposta.
Tamiko também apresentou proposta para que Andradina tenha
um novo aterro. O estudo debatido é de uma área na Fazenda Alvorada (antiga
fazenda Macaé), distante 22 km da área urbana. “A questão ambiental é um dos
temas mais importantes da atualidade e estamos realizando estudos para que
Andradina mantenha a atual qualidade de coleta e destinação do lixo, que é
avaliado como um dos melhores do País”, comenta Tamiko.
O secretário de Meio Ambiente, Gotardo, explica que hoje
muitos municípios têm seus aterros com licença de geração com vencimento e
dificuldades de conclusão do próprio aterro. Ele destaca que estudos do Estado
vêm apontando como melhor solução a regionalização do serviço, devido aos
custos e da atenção que se deve dar ao projeto. “O Governo do Estado vem
apontando que vai auxiliar um aterro que atenda toda a região, através de
consórcio e associações, diminuindo os custos, facilitando à logística e
resolvendo os problemas de forma conjunta”, completa o secretário.
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