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As contas de luz de maio terão bandeira tarifária vermelha
patamar 1, o que representa um acréscimo de R$ 3 para cada 100 quilowatts-hora
(kWh) consumidos. Este é o segundo mês em que a bandeira vermelha é ativada
neste ano.
A bandeira tarifária vermelha é acionada quando é preciso
ligar usinas termelétricas mais caras, por causa da falta de chuvas. Como o
sinal para o consumo é vermelho, os consumidores devem fazer uso eficiente de
energia elétrica e combater os desperdícios.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o
sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada,
possibilitando aos consumidores o uso consciente. As cores verde, amarela ou
vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em
função das condições de geração de eletricidade.
Recentemente, o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, disse
que as contas de luz deverão continuar com a bandeira vermelha patamar 1 até
o fim do período seco, que vai até novembro.
Como funcionam as bandeiras tarifárias
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 como
forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas
termelétricas, que é mais cara do que a de hidrelétricas. A cor da bandeira é
impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da
energia em função das condições de geração.
Quando chove menos, por exemplo, os reservatórios das
hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para
garantir o suprimento de energia no país. Nesse caso, a bandeira fica amarela
ou vermelha, de acordo com o custo de operação das termelétricas acionadas.
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