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As vendas do comércio varejista caíram 1,2% em julho sobre
junho e 7,1% na comparação com o mesmo mês do ano passado, no pior desempenho
para um mês de julho desde o ano 2000, quando teve início a pesquisa em torno
do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio.
Dos seis segmentos pesquisados, a queda mais significativa
na comparação anual foi constatada em veículos, motos e peças (-12,6%), seguida
por tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-12,3%) e móveis,
eletroeletrônicos e informática (-11,9%). No setor de material de construção,
houve recuo de 9,4%, e em supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas,
ocorreu retração de 7,9%. A única elevação, de 2,9%, foi no setor de
combustíveis e lubrificantes.
Já na comparação de julho sobre o mês anterior, dois desses
setores apresentaram um pequeno crescimento: combustíveis e lubrificantes
(1,7%) e material de construção (1,5%).
No setor de supermercados, hipermercados, alimentos e
bebidas, o movimento foi 0,5% menor; em móveis, eletroeletrônicos e informática
teve queda de 0,1%; em veículos, motos e peças (-0,3%) e tecidos, vestuário,
calçados e acessórios (-1,3%).
Por meio de nota, os economistas da Serasa Experian
justificam que “uma combinação de fatores críticos às vendas do comércio tem
mantido a atividade varejista estagnada”. Entre os motivos apontados estão o
baixo nível de confiança do consumidor; a manutenção da elevada taxa de
desemprego; as condições restritivas do crediário, derivadas da inadimplência e
alta do crédito; e o aumento da inflação, principalmente dos alimentos.
O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio é feito
com base em consultas mensais dos estabelecimentos comerciais à base de dados
da Serasa Experian , incluindo na amostragem cerca de seis mil empresas.
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