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O ator e comediante Guilherme Karan morreu hoje (7) aos 58
anos no Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins de Vasconcelos, zona norte do Rio
de Janeiro. Ele estava há aproximadamente dois anos internado devido à rara
doença neurológica e hereditária conhecida como síndrome de Machado-Joseph.
Além do ator, a mãe e dois irmãos dele morreram pela doença. A irmã mais nova
do ator também tem a síndrome.
Karan inciou a carreira na década de 1980 e logo se destacou
em papéis cômicos, como no aclamado programa humorístico TV Pirata, em que
ele interpretava diferentes personagens com os atores Debora Bloch, Marco
Nanini, Regina Casé, Luiz Fernando Guimarães, Cláudia Raia, Pedro Paulo Rangel,
Ney Latorraca e Louise Cardoso.
O programa durou quatro anos (de 1988 a 1992) e os papéis de
Karan de maior sucesso na época foram Paulinho Malandragem, o apresentador Zeca
Bordoada da TV Macho, e Agronopolos, de Fogo no Rabo.
No cinema, Karan participou de filmes como Rock Estrela e O
Homem da Capa Preta e ganhou fama entre o público infantil ao interpretar
os vilões nos filmes Super Xuxa contra Baixo Astral eXuxa e os
Duendes 1 e 2.
Na TV, fez dezenas de novelas como Dona Beija, Meu
Bem Meu Mal, Hilda Furacão, O Clone, entre outras. Em 2005, quando
filmava América como o personagem Geraldito, o ator começou a sentir
os primeiros sintomas da doença, que causa perda da capacidade motora e é
degenerativa.
Karan deixa o pai, almirante e Ministro da Marinha no
governo João Figueiredo, Alfredo Karam.
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