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Pesquisadores brasileiros encontraram partículas do vírus da
diarreia viral bovina (VDVB), além do vírus Zika, em tecido cerebral de fetos e
recém-nascidos com microcefalia. O Ministério da Saúde emitiu hoje (4) nota na
qual diz que está acompanhando a investigação sobre os fatores que podem estar
associados ao Zika no desenvolvimento de malformações congênitas.
Os estudos foram feitos em parceria entre a Universidade
Federal do Rio de Janeiro e o Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim
Neto (Ipesq), da Paraíba. Os exames foram feitos em amostras obtidas por
necropsia de tecidos cerebrais de fetos e de recém-nascidos com microcefalia.
O Ministério da Saúde ressalta que a presença do vírus
nestes tecidos não significa necessariamente que ele está relacionado às
malformações. Novos estudos serão feitos para confirmar ou descartar a
hipótese.
Como o nome indica, o VDVB afeta predominantemente bovinos,
podendo causar malformações nos animais.
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