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Após aderir a campanhas como Outubro Rosa e Novembro Azul, o
Brasil participa este ano do chamado Maio Roxo. O objetivo é conscientizar a
população sobre as doenças inflamatórias intestinais, que incluem a doença de
Crohn e a retocolite ulcerativa. O ápice da campanha ocorre hoje (19), quando é
lembrado o Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal.
A estimativa dos organizadores do Maio Roxo é que, em todo o
mundo, 5 milhões de pessoas vivam com a doença de Crohn e a retocolite
ulcerativa. Ao todo, diversos países em pelo menos quatro continentes – entre
eles, a Argentina, Austrália, o Canadá, Israel, o Japão, a Nova Zelândia, os
Estados Unidos e 28 nações europeias – devem promover ações para marcar a data.
No Brasil, a Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e
Doença de Chron propõe ampliar a conscientização e melhoria na qualidade de
vida dos pacientes por meio de caminhadas e da iluminação de monumentos como o
Elevador Lacerda, em Salvador; o Cristo Luz, em Balneário Camboriú (SC); e a
Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre.
A doença de Crohn e a retocolite ulcerativa afetam
diretamente o sistema digestivo e fazem com que o tecido intestinal se torne
inflamado, provocando feridas e sangramentos facilmente. Ambas as doenças,
segundo os organizadores do Maio Roxo, causam impacto tremendo no bem-estar físico
e emocional do paciente.
“Não há cura ou causa conhecida e pouco se sabe sobre a dor
e o sofrimento crônico a que pacientes com doenças inflamatórias intestinais
corajosamente se submetem todos os dias de suas vidas”, publicou o site da campanha,
gerenciado por instituições que representam pacientes com doença de Crohn e
retocolite ulcerativa em 36 países.
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