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A Fundação Getulio Vargas (FGV) calcula em 4,1% a queda do
Produto Interno Bruto (PIB) acumulada em 12 meses até janeiro último. A
estimativa do Monitor do PIB-FGV, divulgada hoje (15), sinaliza uma piora do
PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, em relação ao
resultado consolidado de 2015 (-3,8%).
A taxa mensal, em relação a janeiro de 2015, registrou uma
redução de 6,1%, o maior recuo neste tipo de comparação desde o início da série
do Monitor do PIB-FGV em 2000.
Já na comparação com dezembro de 2015, houve um aumento de
0,13% em janeiro deste ano. Como na passagem de novembro para dezembro já havia
sido registrada uma alta de 0,06%, os resultados podem sugerir uma “discreta
estabilidade na atividade econômica”, segundo a FGV.
PIB acumulado
De acordo com a FGV, a taxa do PIB acumulada em 12 meses vem
diminuindo desde março de 2014. E, desde janeiro de 2015, apresenta resultado
negativo.
Entre as 12 atividades produtivas brasileiras, dez acusaram
queda no acumulado de 12 meses, sendo as principais na indústria da
transformação (-14,4%), comércio (-13,1%) e transportes (-10,5%). Houve
crescimento na agropecuária (1,5%) e eletricidade (2,7%).
Sob a ótica da demanda, no acumulado de 12 meses, a
principal queda foi na formação bruta de capital fixo, isto é, nos
investimentos, com um recuo de 14,3%. Já o consumo das famílias apresentou
queda de 4,3% e o consumo do governo, de 0,9%, de acordo com a projeção da FGV.
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