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O número de recuperações judiciais requeridas no país em
2015 foi a maior desde 2005. Segundo dados divulgados hoje (11) pela Serasa
Experian, foram 1.287 recuperações judiciais requeridas em 2015, 55,4% maior do
que em 2014, quando foram registradas 828 solicitações.
O setor de serviços foi o que mais apresentou recuperações
requeridas em 2015, com 480 pedidos, seguido do comércio, com 404, e da
indústria, com 359. O setor primário registrou 44 pedidos.
“O aprofundamento da recessão econômica, os custos do
crédito cada vez mais elevados e a alta acumulada do dólar neste ano estão
impondo dificuldades financeiras às empresas, seja pelo enfraquecimento da
geração de caixa (recessão), seja pela elevação de custos (juros e dólar)”,
disse a Serasa, em nota.
A recuperação judicial é uma medida para evitar a falência
de uma empresa. É pedida quando a pessoa jurídica perde a capacidade de pagar
suas dívidas. É um meio para que a empresa em dificuldades reorganize seus
negócios e se recupere de uma dificuldade financeira momentânea.
Já o número de falências requeridas em 2015, nos setores de
serviço, comércio e indústria, totalizou 1.760, um acréscimo de 6% em relação
ao ano anterior. Em 2012, esse número foi de 1.917, e em 2010, 1.914. No
período de 2005 a 2015, o recorde de falências requeridas nos três setores
ocorreu em 2005 (9.497), seguido de 2006 (4.157) e 2007 (2.705). A nova lei de
falências entrou em vigor em junho de 2005.
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