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A construção civil fechou em todo o país 514 mil postos de
trabalho, segundo levantamento divulgado hoje (13) pelo Sindicato da Indústria
da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP). A pesquisa, feita
pela Fundação Getulio Vargas (FGV) a partir de dados do Ministério do Trabalho,
indica que o setor encerrou novembro de 2015 com 2,9 milhões de trabalhadores
formais, o mesmo patamar de agosto de 2010.
Em novembro, foram fechadas 23,2 mil vagas, desconsiderando
os efeitos da época do ano sobre a atividade econômica. A queda bruta,
considerando os efeitos sazonais, foi de 2% no mês, com a perda de 61,3 mil
postos de trabalho.
Para o Sinduscon, a queda significativa no nível de emprego
em novembro reflete tanto o efeito sazonal de demissões nos dois últimos meses
do ano, quanto a redução no ritmo das obras. "Sem novos projetos para
execução imediata e desprovidas de um horizonte para a retomada da confiança,
as empresas da construção continuaram demitindo", destacou o
vice-presidente de economia da entidade, Eduardo Zaidan.
Peso
maior
A Região Norte foi a que teve a maior queda percentual no número de postos de
trabalho (-5,13%) com a perda de 9,19 mil vagas. A Região Sudeste teve a maior
retração em números absolutos, com o fechamento de 29,64 mil postos (-1,95%).
Em São Paulo, houve o corte de 12,8 mil vagas no estado de outubro para
novembro.
O número representa uma redução de 1,62% sem levar em
consideração os efeitos da época do ano e 0,71% no calculo dessazonalizado. No
acumulado de janeiro a novembro de 2015, a queda no nível de emprego no estado
ficou em 7,77%, deixando o setor com 776,4 mil empregos formais.
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