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Autoridades européias propuseram uma alteração no
Regulamento Europeu de Proteção de Dados, para proibir adolescentes com idade
inferior a 16 anos de usar as mídias sociais, como Facebook, Instagram e o
snapchat, sem o consentimento dos pais. A ideia provocou a reação de empresas
que atuam neste segmento e de especialistas em proteção infantil, que
argumentaram que a medida proibitiva vai incitar os jovens a quebrarem as regras
de qualquer maneira. As informações são
do portal POP.
O novo regulamento tornaria ilegal para as empresas
trabalhar com dados de qualquer pessoa de 15 anos ou menores, sem o
consentimento de seus responsáveis, abrindo um buraco nos modelos de negócios
dos grupos de mídia social.
Grupos de tecnologia norte-americanos já estão fazendo lobby
contra a proposta, com o objetivo de impedir que a proposta vire lei. Uma
coalizão que inclui Google, Facebook e Twitter acusou os negociantes de
apressar a tramitação da emenda e de não consultar organizações especializadas
na proteção das crianças.
Alexander Whalen, gerente sênior de políticas públicas da
Digital Europe, uma organização setorial que representa a indústria de
tecnologia em Bruxelas, acredita que é razoável usar a lógica de que um jovem
de 15 anos precise de consentimento nestas situações.
A rodada final entre o Parlamento Europeu e os países
membros da União Européia começou nesta segunda-feira (14), e os legisladores
esperam concluir o acordo até o final do ano.
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