Câmeras de segurança derrubam nº de ocorrências policiais em Ilha Solteira

Os constantes casos de vandalismo levaram a prefeitura de Ilha Solteira (SP) a tomar uma medida que gerou um gasto significativo para os cofres públicos, há dois anos e meio: mais de 100 câmeras de vigilância foram espalhadas pela cidade

Monitoramento é feito há mais de dois anos (Foto: Reprodução / TV TEM)
Monitoramento é feito há mais de dois anos (Foto: Reprodução / TV TEM)

Os constantes casos de vandalismo levaram a prefeitura de Ilha Solteira (SP) a tomar uma medida que gerou um gasto significativo para os cofres públicos, há dois anos e meio: mais de 100 câmeras de vigilância foram espalhadas pela cidade. As informações são do portal G1/TV Tem.

O Centro e pontos estratégicos passaram a ser monitorados. Hoje, o município apresenta números positivos. Os casos de vandalismo diminuíram mais de 90%. Alguns crimes também sofreram queda - e a vigilância foi além de ajudar a inibir a criminalidade.

Benedito Rufino tem 73 anos e deu um susto na família. O aposentado, que tem Alzheimer, pegou o carro para ir ao banco e não lembrava o caminho de volta. Quando o filho percebeu a demora começou a procurar o pai, mas só foi ter notícias dele quase 12 horas depois. “Imagine você perder seu pai, que saiu sem rumo, e com a doença. O mundo se abre e você fica sem chão”, comenta o filho, Márcio Cleber Rufino.

Foi a tecnologia que ajudou Márcio. O pai dele foi encontrado em Limeira (SP), há aproximadamente 500 quilômetros da cidade. A família só ficou sabendo que o idoso saiu da cidade porque uma câmera mostrou o carro que ele dirigia pegando a estrada. A imagem ficou arquivada na sala de monitoramento da Guarda Municipal.

Hoje, Ilha Solteira tem mais de 100câmeras que vigiam as ruas e os prédios públicos do município. Equipamentos que não ajudam apenas a encontrar pessoas. O principal objetivo deles é reduzir os índices de criminalidade.

As câmeras já registraram todo tipo de flagrante. O monitoramento, que custou aos cofres públicos R$ 1,5 milhão, é feito há mais de dois anos. De lá pra cá, alguns índices criminais diminuíram como os furtos, 30% e casos de estupro, 42%.  Para o delegado Miguel Ângelo Micas, o monitoramento sozinho não responsável pela queda, mas é uma ferramenta fundamental principalmente para esclarecer alguns casos. “As imagens podem servir como meio de prova e ajudam na comprovação dos autores dos crimes”, comenta Micas.

Quem mora na cidade já se acostumou com o olhar eletrônico e aprova o monitoramento.

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