Servidores de hospital são acusados de fraudar viagens

Sete servidores do Hospital Estadual de Mirandópolis foram denunciados pelo Ministério Público por improbidade administrativa

Hospital de Mirandópolis (Foto: Reprodução/ TV TEM)
Hospital de Mirandópolis (Foto: Reprodução/ TV TEM)

Sete servidores do Hospital Estadual de Mirandópolis foram denunciados pelo Ministério Público por improbidade administrativa, acusados fraudar informações sobre viagens para receber indevidamente valores referentes a diárias. Entre os investigados, estão quatro funcionários que faziam parte da diretoria do hospital e três motoristas. As informações são da Folha da Região de Araçatuba.

O MP pede a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por até dez anos, pagamento de multa e a proibição de contratar com o poder público também por dez anos de todos os envolvidos. Também solicita o ressarcimento dos valores recebidos indevidamente. Estima-se que nos últimos quatro anos os valores pagos com viagens indevidas cheguem a R$ 150 mil.

A ação foi proposta pelos promotores de Justiça Carlos Alberto Pereira Leitão Junior e Paulo Roberto Ferreira Fortes e é consequência de inquérito civil instaurado em fevereiro deste ano. 

Leitão Junior explica que há no MP em Mirandópolis outro inquérito que apura uma suposta fraude em cartões de pontos de médicos que trabalham no hospital, os quais marcariam o cartão, mas não trabalhariam no horário registrado. O caso tornou-se público depois que um paciente que ficou sem atendimento morreu por falta de médico no final do ano passado.

MOTORISTA
Após esse caso, dezenas de pessoas procuraram o MP para denunciar irregularidades no hospital, entre eles, alguns servidores. Foi um motorista impedido de fazer viagens a São Paulo por se recusar a participar da fraude que denunciou o esquema.

A Promotoria de Justiça apurou que, após viagens para São Paulo, a então diretora administrativa do hospital determinava aos motoristas que guardassem o carro oficial em suas casas e só apresentassem o veículo na manhã seguinte. Assim, teriam direito ao pagamento integral da diária.

NOTA
A Secretaria de Estado da Saúde não informou se algum deles foi afastado das funções. O órgão informou apenas que o hospital está ciente dos inquéritos e colabora com o Ministério Público, disponibilizando as informações necessárias para apurar as supostas irregularidades. 

"Uma investigação interna também foi aberta para investigar os casos", cita nota da assessoria de imprensa.

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