Andradina abre vacinação contra HPV para meninas de 9 a 11 anos

Chegou a vez de as meninas de 9 a 11 anos tomarem a vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), usada na prevenção do câncer

Andradina abre vacinação contra HPV para meninas de 9 a 11 anos - Vacinação está disponível nas UBSs, Centro Municipal de Vacinação e UAS Norte. Foto: Divulgação/Prefeitura
Vacinação está disponível nas UBSs, Centro Municipal de Vacinação e UAS Norte. Foto: Divulgação/Prefeitura
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Chegou a vez de as meninas de 9 a 11 anos tomarem a vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), usada na prevenção do câncer do colo do útero em Andradina.

A Secretaria de Saúde e Higiene do Governo de Andradina está disponibilizando as vacinas nas unidades do Centro Municipal de Vacinação que fica junto a UBS III (Unidade Básica de Saúde) no antigo Pronto Socorro da Paes Leme, nas UBSs do Benfica e da Vila Mineira e na UAS Norte, na Vila Botega, de segunda à sexta-feira, das 8h às 16h30.

Junto com o grupo de adolescentes de 11 a 13 anos vacinadas no ano passado, essa pode ser a primeira geração praticamente livre do risco de morrer do câncer do colo do útero. O Governo de Andradina realizou em 2014 esta etapa de vacinação nas escolas e a segunda etapa, seis meses depois, nos postos de vacinação.

A meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% do público-alvo e segundo a secretária municipal de Saúde, Cássia Maria Miguel, a eficácia da dose se o calendário for seguido é garantida.

“A vacina é extremamente segura, uma proteção para a vida. Além de proteger a menina, os estudos mostram que a comunidade também fica protegida. Por isso, devemos alertar os pais e responsáveis sobre a importância da vacina”, destaca Cássia.

“Com a introdução da vacina podemos reduzir drasticamente os casos de câncer do colo do útero e a taxa de mortalidade. Com isso, poderemos ter a primeira geração de mulheres livre da doença. Para isso é importante que as meninas completem o esquema vacinal, tomando as três doses da vacina, conforme o calendário preconizado pelo Ministério da Saúde. A população não tem o que temer. Reações mínimas à vacina estão previstas”, completa a secretária.

Para receber a dose basta apresentar o cartão de vacinação e o documento de identificação. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção. A segunda deve ser tomada seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose.

As meninas de 11 a 13 anos que só tomaram a primeira dose no ano passado também podem aproveitar a oportunidade de se prevenir e procurar um posto de saúde ou falar com a coordenação da escola para dar prosseguimento ao esquema vacinal. Isso também vale para as meninas que tomaram a primeira dose aos 13 anos e já completaram 14. É importante ressaltar que a proteção só é garantida com a aplicação das três doses.

Desde março de 2014, o SUS oferece a vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia em quem segue corretamente o esquema vacinal. Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero em todo mundo e os subtipos 6 e 11 por 90% das verrugas anogenitais.

A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em mais de 50 países, por meio de programas nacionais de imunização. Estimativas indicam que, até 2013, foram distribuídas cerca de 175 milhões de doses da vacina em todo o mundo. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).

HIV - A novidade para este ano é a inclusão de mulheres de 9 a 26 anos que vivem com HIV. Mais suscetível a complicações decorrentes do HPV, esse público tem probabilidade cinco vezes maior de desenvolver câncer no colo do útero do que a população em geral. A inclusão do grupo como prioritário para a prevenção segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI) do Programa Nacional de Imunizações (PNI),  em conformidade com o Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais.

Para as mulheres que vivem com HIV, o esquema vacinal também conta com três doses, mas com intervalos diferentes. A segunda e a terceira doses serão aplicadas dois e seis meses após a primeira. Nesse caso, elas precisarão apresentar a prescrição médica.

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