Andradina distribui sementes de crotalárias para combater a dengue

A iniciativa foi tomada depois que a cidade enfrentou uma epidemia de dengue, em 2013

Sementes de crotalária são doadas pela prefeitura de Andradina (Foto: Reprodução/ TV TEM)
Sementes de crotalária são doadas pela prefeitura de Andradina (Foto: Reprodução/ TV TEM)

Para tentar combater o mosquito da dengue, a prefeitura de Andradina (SP) distribui sementes de crotalária para os moradores há quase dois anos. A iniciativa foi tomada depois que a cidade enfrentou uma epidemia de dengue, em 2013. Não há estudo que comprove a eficácia da crotalária para combater a dengue, mas neste período a cidade vem registrando poucos casos da doença. As informações são do portal G1/TV Tem.

A planta começou a ser usada como uma arma de combate ao mosquito depois que mais de 3 mil moradores foram infectados em 2013. No ano passado, foram 45 e, neste ano, apenas 11 vítimas da doença causada pelo mosquito aedes aegypt. Os moradores dizem que sentiram a diferença.

As casas de Andradina estão livres do mosquito, e um dos motivos pode ser a planta que enfeita o quintal de vários moradores. O assistente social Renato dos Anjos diz que vetores foram até sua residência entregar as sementes, para que elas fossem plantadas em seu jardim. “Os agentes quando fizeram as visitas nas casas, distribuíram as sementes para os donos dos imóveis, para que elas fossem plantadas em lugares como vasos, jardins e outras acomodações, até mesmo um lugar pequeno de terra na casa, em que ele possa estar plantando esta semente de fácil germinação e manuseio”, afirma o secretário de Agricultura, Sílvio Spergiorin.

A crotalária leva cerca de dois meses para crescer e pode ser plantada em qualquer quintal. As primeiras flores aparecem em até seis meses e na fase adulta, ela pode chegar a 3 metros de altura. A planta atua como mais uma arma no combate à dengue. Isso porque as flores atraem libélulas, que são predadoras naturais do mosquito transmissor da doença.

Segundo o biólogo Reinaldo Fiumiari Júnior, a flor e o fruto da planta são um atrativo para insetos. “A libélula é atraída pelo fruto da planta e como ela é um predador natural do mosquito, funciona apenas como um controle biológico, se alimentando do transmissor da doença”, explica o biólogo. 

A distribuição das sementes começou há dois anos e cerca de 100 quilos foram entregues à população, além do trabalho feito de casa em casa, a prefeitura plantou mudas em áreas públicas do município.

Segundo a coordenadora do controle de endemias Adriana Previato, além de estar contribuindo para o meio ambiente a população estará combatendo a doença de forma natural. “A população deve ser lembrada que não basta apenas ter a planta, a efetividade do combate a dengue é a prevenção tendo total cuidado e não deixar acumular água em nenhum local que possa se tornar um criadouro”, informa a coordenadora.

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