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O ex-prefeito de Araçatuba (SP), Jorge Maluly Netto, falecido em 2012, foi citado como um dos supostos envolvidos no pagamento de propina para políticos em contratos investigados na Operação Lava Jato. A denúncia foi mostrada em uma reportagem no site da revista Época. As informações são do portal G1/TV Tem.
Os documentos mostrados pela revista foram apreendidos durante a operação na sede da empresa Camargo Corrêa, em São Paulo. Um dos papéis relaciona também o nome do vice-presidente da República, Michel Temer, a dois pagamentos em dólares. De acordo com as investigações, um deles teria relação com uma obra de pavimentação em Araçatuba.
Camargo Corrêa teve contratos fechados com a prefeitura de Araçatuba na década de 1990, quando Maluly era deputado federal, mas o Tribunal de Contas encontrou falhas nas licitações e cancelou os pagamentos.
Como as obras foram feitas, a empresa entrou na Justiça para receber o que devia. Quando Maluly foi prefeito de Araçatuba, ele pagou à empresa, mesmo sem decisão judicial que o obrigasse a fazer isso. Nos documentos mostrados pela revista, o valor de 150 mil dólares aparece em frente ao nome de Jorge Maluly Netto.
O vice-presidente da República nega que tenha recebido qualquer propina da empresa Carmargo Corrêa. Na época, ele também era deputado federal. A família de Jorge Maluly Netto disse que desconhece a denúncia. Na Polícia Federal do Paraná, responsável pela operação, ninguém quis comentar o assunto.
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