Testemunhas de criança agredida por babá são ouvidas em Ilha Solteira

Testemunhas de criança agredida por babá são ouvidas em Ilha Solteira

Vídeo entregue à polícia mostra babá agredindo criança (Foto: Reprodução)
Vídeo entregue à polícia mostra babá agredindo criança (Foto: Reprodução)

Começaram a ser ouvidas pela polícia as testemunhas do caso da criança de um ano e cinco meses que foi agredida pela babá, uma estudante de enfermagem de 33 anos, em Ilha Solteira (SP). Segundo o delegado da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Miguel Angelo Micas, a menina passou por exames que constataram lesões e manchas no corpo. As agressões foram descobertas depois que as câmeras de segurança instaladas na residência flagraram a babá agredindo a criança. As cenas foram apresentadas à polícia nesta quarta-feira (22). Em uma delas, é possível ver a babá puxando a menina com força pelo braço quando ela se recusa a comer. O vídeo também flagra o momento em que a mulher dá socos na criança. As informações são do portal G1/TV Tem.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, o casal notou uma mudança no comportamento da filha nos últimos meses. "Eles disseram que a menina assustava com qualquer coisa, agarrava o pescoço do pai e não queria ir com a babá. Ao procurarem uma psicóloga, a mesma questionou sobre a convivência dela com a mulher, e os pais optaram por observar o que acontecia na casa durante a ausência deles", explica Micas.

A mulher trabalhava na casa há cinco meses, e, segundo os pais, tinha boas referências quando foi contratada. De acordo com o delegado, outros vídeos mostram que a criança era obrigada a passar a tarde inteira sentada no sofá. "Ficou constatado, em dois dias de gravações, que a criança era constantemente torturada. Ela comia a comida da criança, a fazia comer com a mão e, enquanto manipulava sua refeição, mexia no celular ao mesmo tempo", conta Micas.

Segundo o delegado, outros vídeos entregues a polícia mostram que a criança era obrigada a passar a tarde inteira sentada no sofá. O delegado Miguel Ângelo Micas registrou o caso como tortura. A mulher deve prestar depoimento à polícia nos próximos dias.

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