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O estudo foi feito em parceria com o Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) e mostrou que 92% dos 158 hospitais visitados têm alguma irregularidade no programa de controle de infecção hospitalar, enquanto 82% das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar não atendem a pelo menos um dos itens avaliados.
Na região os hospitais que apresentaram irregularidades foram: Hospital Municipal da Mulher Dr. João Luiz de Jesus Rosseto (Araçatuba), Hospital Sagrado Coração de Jesus (Araçatuba), Hospital da Associação Beneficente de Bilac (Bilac), Hospital Unimed de Birigui (Birigui), Santa Casa de Pereira Barreto (Pereira Barreto).
Com o estudo, a Promotoria encaminhará para os promotores de cada cidade a lista com os respectivos hospitais com irregularidades.
"Cada um ficará responsável por notificar, fazer um termo de acordo de conduta ou até mesmo processar o hospital", disse o promotor de Justiça Reynaldo Mapelli Junior, coordenador da área de saúde pública do Ministério Público.
A análise foi realizada entre outubro de 2007 e janeiro de 2008; o roteiro de vistoria foi desenvolvido pelo Cremesp e aplicado por membros do MP.
O estudo avaliou as instituições públicas e particulares baseadas em cinco princípios básicos: se tinha ou não uma comissão de controle de infecção hospitalar; se havia algum tipo de programa de controle de infecção hospitalar; a situação da área de procedimento; central de esterilização de materiais e biossegurança.
Após a divulgação da pesquisa, o secretário estadual de Saúde de São Paulo, Luiz Roberto Barradas Barata, disse que é possível prevenir os casos de infecção hospitalar com um trabalho conjunto entre as vigilâncias sanitárias estadual e municipal e as comissões de combate a infecção dos hospitais.
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