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A
Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou na manhã de hoje (22) que o
novo técnico da Seleção Brasileira será Dunga. O ex-jogador vai substituir Luiz
Felipe Scolari no comando da comissão técnica, duas semanas depois do fim da
Copa do Mundo.
O
nome já era dado como certo pela imprensa nacional, apesar de não ter sido
apontado abertamente por membros da CBF. Ao anunciá-lo, o presidente da
confederação, José Maria Marin, destacou a experiência de Dunga na seleção:
"Ficou demonstrada através de números, não apenas de palavras, de que
possui todos os requisitos e capacidades para dirigir novamente a seleção
brasileira".
Na
coletiva de anúncio, Dunga disse que vai buscar resultados, mas afirmou que não
vai vender um sonho: "Não temos que achar que somos os melhores. Já fomos
os melhores. Temos que resgatar novamente essa capacidade e temos talento para
isso. Temos que ter a humildade de reconhecer que outras seleções trabalharam
muito, por muitos anos para chegar onde chegaram e temos que trabalhar
arduamente para reconquistar o direito de estar entre os melhores do
mundo".
Com
a nomeação, Dunga inicia o segundo período à frente da Seleção Brasileira.
Capitão da seleção do Tetra, em 1994,
ele comandou a equipe entre 2006 e 2010, período em que foi campeão da
Copa América e da Copa das Confederações, mas foi desclassificado nas quartas
de final da Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, e conquistou a medalha de
bronze nas Olímpiadas de Pequim, em 2008.
Como
técnico da seleção, Dunga ganhou mais que perdeu, com 42 vitórias em 60
partidas disputadas. O Brasil comandado pelo técnico gaúcho empatou 12 vezes e
perdeu seis, para as seleções de Portugal (amistoso), México (Copa América),
Venezuela (amistoso), Paraguai (Eliminatórias), Holanda (quartas de final da
Copa do Mundo) e Argentina (amistoso).
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