Continua após os destaques >>
A
Penitenciária Nestor Canoa, de Mirandópolis, terá as celas automatizadas até o
mês que vem, evitando o contato direto de agentes com os presos. O mesmo
sistema será implantado na unidade de Valparaíso, mas a previsão é que o
processo seja concluído em dezembro. Em todo o Estado, cinco presídios já
contam com o equipamento. De acordo com a SAP (Secretaria de Administração
Penitenciária), a automação funciona a partir da instalação de braços e
ferrolhos mecânicos nas portas das celas já existentes. As informações são da Folha da Região de Araçatuba.
Esses
mecanismos são conectados a motores acionados por painel de comando. Os
ferrolhos e fechaduras não são removidos, portanto a automação reforça ainda
mais a segurança das portas das celas. Conforme a secretaria, a automação evita
o contato físico dos agentes com os presos, durante a soltura para recreação ou
após esse período, minimizando consideravelmente a possibilidade de agressão ou
produção de reféns. As primeiras unidades prisionais foram automatizadas
mediante compra de materiais, sem contratação de empresa especializada.
No
entanto, para automatizar mais de uma unidade simultaneamente, em alguns casos
são realizados contratos de terceirização. As unidades de Mirandópolis e
Valparaíso serão automatizadas por meio do sistema de compra de materiais.
Essas duas penitenciárias possuem mais de 2,6 mil detentos, sendo que a
capacidade delas seria 2.117. Somando as duas unidades, a superlotação
ultrapassa os 23%. Ainda de acordo com a SAP, para este ano, a automatização
das celas está programada para ser implantada também nas unidades de Pacaembu,
Tupi Paulista e Martinópolis, na região de Presidente Prudente.
Destaques >>
Leia mais notícias em andravirtual
Curta nossa página no Facebook
Siga no Instagram