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Os golpes eram aplicados na CEF (Caixa Econômica Federal) de São José do Rio Preto. Eles recebiam, ilegalmente, indenizações pagas pelo instituto a segurados em razão de decisão judicial.
As investigações começaram há dois meses quando a PF identificou que o empresário de Pereira Barreto estaria obtendo informações privilegiadas sobre beneficiários que têm direito a créditos referentes a indenizações de revisão de benefícios do INSS. M.L.R., ainda de acordo com a PF, obtinha a relação desses beneficiários, providenciava documentação pessoal falsa e aliciava pessoas que se passavam pelos verdadeiros beneficiários e iam até a agência onde recebiam as quantias, que variavam de R$ 1 mil a R$ 50 mil.
Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em Pereira Barreto, onde foi encontrada, no escritório da concessionária de motos do empresário, uma lista contendo vários nomes de pessoas que possivelmente foram vítimas do grupo. Essas informações serão averiguadas durante o decorrer das investigações.
Em um único flagrante, feito na terça-feira, a Polícia Federal conseguiu recuperar R$ 33 mil que foram sacados de uma agência da Caixa Econômica Federal de São José do Rio Preto e impediu que outros R$ 30 mil fossem sacados em outra agência. Os acusados responderão a inquérito pelos crimes de estelionato qualificado, falsidade ideológica, uso de documento falso e formação de quadrilha. Se condenados por todos os crimes, poderão pegar até 20 anos de prisão.
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